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Os painéis fotovoltaicos do bairro Agra do Milhas, no âmbito de um projeto piloto, ainda não produziram energia para autoconsumo das famílias devido à “inoperabilidade das instituições centrais”, disse hoje o vice-presidente da Câmara do Porto.
“Hoje, em 2024, ainda não foi produzido e entregue um único quilowatt às 180 famílias que vivem lá. Isso deve nos preocupar porque temos um país que tem estratégias, mas não consegue desenvolvê-las”, disse o vice-presidente Felipe Araújo, que também é responsável pelo meio ambiente. sob execução”.
Felipe Araújo, que substituiu o autarca na sessão da Câmara Municipal do Porto, atribuiu a responsabilidade à “incapacidade de funcionamento das instituições centrais”.
“Continuamos presos a modelos que se baseiam numa administração pública completamente centralizada, que tem pouco incentivo para concretizar as prioridades políticas. Não questiono as estratégias, mas o facto é que quando são transferidas para a administração pública, são não foi implementado de forma eficaz.”
A Câmara Municipal do Porto instalou dois sistemas fotovoltaicos distintos em 2022, com o objetivo de criar uma comunidade de energia renovável entre as casas de mais de 180 famílias do bairro de Agra do Milhas e a Escola Pasica da Agra, no âmbito da Asprela + Projeto Sustentável.
O projeto foi aprovado em 2021 no âmbito do programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono”, promovido por subvenções da AEA (mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu).
“Se tivéssemos instituições mais flexíveis e pudéssemos criar painéis em Agra do Milhas e em muitos outros bairros”, frisou Felipe Araujo, lembrando que o município pretende investir seis milhões de euros para produzir “nos telhados dos bairros municipais” “limpeza energia” ao mesmo tempo sob uma carta Porto Clima.
“Sem a primeira estação operacional será difícil a expansão”, concluiu o vice-presidente.
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