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Dois jornalistas foram presos por cobrirem os protestos desencadeados pela morte de uma mulher no Irão no ano passado, informou a mídia estatal iraniana.
Mahsa Amini, 22 anos morreu enquanto estava sob custódia policial depois de ter sido acusada de ter violado o estrito código de vestimenta islâmico, com sua morte causou meses de manifestações em massa em Irã e em todo o mundo.
Niloofar Hamedi e Elaheh Mohammadi foram condenados a 13 e 12 anos de prisão, respetivamente, por acusações que incluem colaboração com o governo dos EUA e atuação contra a segurança nacional.
Os advogados dos dois jornalistas rejeitaram as acusações.
“Eles receberam sete anos e seis anos cada, respectivamente, por colaborar com o governo hostil dos EUA. Depois, cada cinco anos de prisão por agir contra a segurança nacional e cada um ano de prisão por propaganda contra o sistema”, disse a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA). ) relatado.
Por que eles foram detidos
Hamedi foi detida depois de tirar uma foto dos pais de Amini se abraçando do lado de fora de um hospital em Teerã, onde sua filha estava em coma.
Mohammedi foi detida depois de cobrir o funeral de Amini na sua cidade natal curda, Saqez.
Um comunicado divulgado pelo Ministério da Inteligência do Irão no ano passado acusou-os de serem agentes da CIA.
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Os dois foram detidos na famosa prisão de Evin, no Irão, onde a maioria dos presos políticos está detida.
Segundo a agência de notícias Mizan, do Judiciário, o tempo que já passaram atrás das grades será deduzido de suas penas.
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