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Depois da decisão irresponsável de Macron de “dissolver para esclarecer”, coube ao eleitorado impedir que a extrema-direita de Le Pen chegasse ao poder. E assim tem sido. Uma grande mobilização diz-nos que, sem perder o sentido da história – da sua história – os franceses votaram com a sensação de que algo muito importante estava em jogo. Embora todas as capitais europeias prendessem a respiração, especialmente quando se tornaram claras as suspeitas de conluio da ultraformação com a Rússia de Putin, a maioria do povo francês compreendeu que a extrema direita tinha de ser impedida de chegar ao poder. Mas também que a única forma de o fazer seria eleger o candidato que competisse contra o golfinho de Le Pen, o efebo Bardella, independentemente da sua cor política.
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