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Prisão, repressão e tortura: o preço altíssimo de ser jornalista na Bielo-Rússia

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Um outdoor com uma foto do jornalista e ativista Andrzej Poczobut no centro da cidade polonesa de Bialystok, em novembro de 2021.

No dia 8 de fevereiro, todos nós que fazemos parte da seção internacional da Gazeta Wyborcza deveríamos ter aparecido no decadente prédio do tribunal distrital em Grodno, uma cidade de 360.000 habitantes no oeste da Bielorrússia. Deveríamos ter ido lá para mostrar solidariedade e apoio ao nosso amigo Andrzej Poczobut, correspondente da Gazeta Wyborcznaquele país por muitos anos. Andrzej foi detido pela KGB bielorrussa há dois anos, falsamente acusado de promover o nazismo e espalhar o ódio étnico. Em 8 de fevereiro, o processo criminal contra ele foi concluído. O juiz Dmitri Bubenchik, que já havia imposto pesadas sentenças a vários membros da oposição, proferiu outra sentença draconiana. Andrzej terá que cumprir oito anos em uma colônia penal, a versão bielorrussa do gulag soviético. Devíamos ter estado com ele naquele dia. Mas não podíamos.

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