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Lula substitui chefe do Exército após tumultos – . – 21/01/2023

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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o chefe do Exército de seu país, general Júlio César de Arruda, após os distúrbios de 8 de janeiro em Brasília, informou o site oficial das Forças Armadas neste sábado.

A agitação eclodiu quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram prédios do governo, pedindo uma intervenção militar para derrubar o recém-eleito Lula.

Na semana passada, Lula disse suspeitar de conluio de “pessoas das forças armadas” nos distúrbios e questionou se poderia confiar sua segurança a militares.

Mais tarde, o gabinete do presidente anunciou que a polícia federal substituiria os oficiais do Exército em seus destacamentos de segurança.

Lula agiu apesar das garantias dos militares

Arruda havia participado de uma reunião com Lula na sexta-feira, acompanhado dos comandantes da Marinha e da Aeronáutica.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse a repórteres após a reunião que as Forças Armadas do país não estavam diretamente envolvidas nos distúrbios.

“Entendo que não houve envolvimento direto das forças armadas, mas se algum elemento participou, terá que responder como cidadão”, disse Mucio na sexta-feira.

Arruda, que está no cargo desde o final de dezembro, foi substituído pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

O que aconteceu em 8 de janeiro?

Mais de 4.000 apoiadores de Bolsonaro causaram estragos em Brasília, invadindo o prédio do Congresso Nacional e causando grandes danos. Os manifestantes também saquearam escritórios presidenciais e entraram em confronto com a polícia.

Os partidários do ex-presidente se recusaram a aceitar que o autocrata populista perdesse sua candidatura à reeleição, alegando que a eleição foi roubada.

Chamaram os militares para dar um golpe e derrubar Lula.

Desde então, mais de 2.000 pessoas foram presas.

Bolsonaro, que atualmente está na Flórida, está sendo investigado por suspeita de alimentar as batidas.

Lula promete justiça por ataque capital

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lo/sms (AFP, AP, Reuters)

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