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O conflito no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), que opõe o exército ao grupo rebelde M23 e suspende uma trégua conseguida há apenas 10 dias, levou os seus vizinhos a mobilizarem-se para tentar conter uma escalada que desestabilizar a área. O presidente angolano, João Lourenço, pretende deslocar uma unidade militar para Goma, no nordeste da RDC, para tentar fazer com que o M23 regresse às suas bases e cumpra os termos da trégua que deveria ter entrado em vigor no dia 7 de março. O Quênia e o Burundi já enviaram tropas como parte da força regional da África Oriental que apoia a RDC, e espera-se que Uganda e o Sudão do Sul façam o mesmo nos próximos meses. Entretanto, os confrontos entre as tropas congolesas e a M23, financiada pelo Ruanda, segundo as Nações Unidas – o governo de Kigali nega as acusações – intensificaram-se nos últimos dias: os insurgentes tentam cortar todas as vias de acesso a Goma, capital do na região de Kivu do Norte, e os combates ocorreram a cerca de 30 quilômetros da cidade.
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