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Juan Manuel Santos viveu estes anos longe do confronto político diário, num planeta que se alcança depois de mudar o rumo de um país. Desde que ganhou o Prémio Nobel da Paz por concordar com a desmobilização da guerrilha mais brutal da história da América Latina, as FARC, uma aura de estadista o rodeia. O grande pintor colombiano Juan Cárdenas desenhou-o sentado numa cadeira presidencial no meio de uma densa vegetação. Antes de Jonathan Yeo se tornar o retratista do rei Carlos da Inglaterra, ele imortalizou Santos (Bogotá, 72 anos) em uma cadeira, com as mãos cruzadas e uma pomba da paz na lapela do paletó, sobre uma tela salpicada de tons vermelhos. Ao longo do caminho visitou as universidades mais prestigiadas do mundo, onde recebeu elogios de um líder mundial.
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