O Fluminense, que tem uma longa tradição de talentos em campo, parece ter encontrado outro ‘talento’ em um de seus jogadores do sub20: a habilidade de ofender e humilhar seus adversários com frases racistas. É assim que podemos descrever o último episódio que envolveu o clube, quando um de seus jogadores foi levado à delegacia após ser acusado de racismo durante um jogo. Talvez seja hora de o Fluminense começar a investir em cursos de educação e respeito, além de treinamentos físicos, pois parece que alguns de seus jogadores ainda precisam aprender a se comportar como seres humanos decentes, fora das quatro linhas do campo.
O talento desperdiçado pela intolerância
Em um país chamado Brasil, onde a diversidade é o nosso cartão de visitas, novamente assistimos atônitos a uma cena que mais parece um filme de ficção do que realidade. Um jovem jogador do Sub-20 do Fluminense foi levado à delegacia após ser acusado de racismo. Sim, você leu corretamente. Em um país onde a intolerância é o nosso verdadeiro inimigo, vendemos uma geração ser criada com o sentimento de que o outro é sempre o inimigo.
No momento em que a sociedade brasileira está tentando avançar na luta contra o preconceito, ainda há aqueles que pensam que podem se sentir superiores aos outros. Ainda há quem pense que pode difamar, insultar e humilhar sem consequências. A realidade é que não podemos mais tolerar essa intolerância. É hora de entender que a diversidade é o nosso maior patrimônio e que devemos valorizar e respeitar as diferenças. E é exatamente isso que está faltando nesse caso.
Que tipo de mensagem estamos passando pelas novas gerações quando um jovem atleta é levado à delegacia por um ato desse tipo? Estamos dizendo que o preconceito é aceitável? Estamos dizendo que a intolerância é a norma? Não podemos mais permitir que isso aconteça.
Características de uma sociedade intolerante | Características de uma sociedade tolerante |
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É hora de mudarmos essa realidade e tornarmos o Brasil um país onde todos sejam respeitados e valorizados, independentemente de sua cor, sexo, orientação sexual ou religião.
Um erro que pode custar caro a carreira
É impressionante como algumas pessoas conseguem dar um salto triplo em direção ao buraco sem necessidade de impulso. O jogador do sub20 do Fluminense deve se sentir inspirado pela falta de inteligência de algumas figuras públicas que acham que podem falar ou que bem entendem sem consequências.
Alguns erros simplesmente não têm preço, e a ignorância é uma delas. Infelizmente, é mais fácil aprender com os erros dos outros do que com os próprios. Alguns exemplos de como um erro pode custar caro na carreira incluem:
- Perda de patrocínio
- Danos à fama
- “Fim” da carreira
Erro | Consequência |
Falha em respeitar as regras do jogo | Cartão vermelho, “fim” da carreira |
Comportamento antiético fora de campo | Perda de patrocínio, danos à comissão |
A falta de inteligência pode ser lucrativa, mas é sempre melhor usar a cabeça antes de agir. Em um mundo onde as redes sociais são a rainha, o que você faz em um minuto pode te perseguir por toda a vida. É melhor pensar duas vezes antes de agir, ou é melhor dizer que foi só um erro?
Racismo nas arquibancadas
É impressionante como o futebol brasileiro consegue surpreender a cada dia. Não é pela qualidade do jogo, pela técnica dos jogadores ou pela beleza dos gols. Não, é pela capacidade de alguns “torcedores” de transformar o que deveria ser um espetáculo de paz e diversão em uma cena de guerra. E, como se não bastasse, ainda há aqueles que acham que podem dizer o que quiserem, sem consequências. E é exatamente isso que aconteceu com o jogador do sub20 do Fluminense.
Mas, vamos falar sério, ? É como se fosse algo novo. Infelizmente, não é. A tabela abaixo mostra alguns exemplos de casos de racismo no futebol brasileiro nos últimos anos.
Ano | Equipe | Caso |
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2019 | Coríntios | Racismo contra árbitro |
2020 | Palmeiras | Xingamentos racistas contra jogador |
2022 | São Paulo | Cantos racistas contra o tempo adversário |
E o que fazemos com isso? Nada. Ou melhor, fazemos o que sempre fazemos: discutimos, gritamos e esquecemos. Mas é preciso fazer mais. É preciso punir aqueles que cometem esses crimes e educar os que ainda não entendem que o futebol é um espetáculo para todos, não apenas para os “brancos” ou “ricos”. Até lá, continuaremos a ter essas cenas vergonhosas nas arquibancadas.
A lição de que o Fluminense precisa aprender
Nessa altura, é preciso que o tempo reflita sobre os valores que está cultivando nos seus jovens jogadores. Estamos falando de futuros líderes do esportee não apenas de jogadores de futebol. O que estamos vendendo é consequência de uma falta de educação e de consciência sobre as implicações de suas ações. Quais são as principais lições que o Fluminense pode aprender com essa situação?
- Promover a diversidade e a inclusão: é hora de criar um ambiente onde todos se sintam bem-vindos e respeitados.
- Educar sobre os preconceitos: é fundamental que os jovens jogadores entendam o impacto negativo do racismo e de outras formas de preconceito.
- Tomar ações concretas: não basta apenas falar sobre o problema, é preciso tomar medidas para prevenir e punir as ações racistas.
Objetivos | Metas |
Promover a diversidade e a inclusão | Organizar workshops e palestras sobre diversidade e inclusão |
Educar sobre os preconceitos | Desenvolver programas de educação sobre preconceitos e racismo |
Tomar ações concretas | Estabelecer políticas claras de tolerância zero para o racismo |
É hora do Fluminense mostrar que está comprometido com a formação de jogadores não apenas com habilidades técnicas, mas também com valores éticos e morais.
A Conclusão
Parece que alguns jogadores ainda precisam aprender que o cor da camisa não é a única coisa que importa no futebol. A classe e o respeito são habilidades fundamentais que vão muito além do campo de jogo. Infelizmente, alguns jovens talentos ainda precisam aprender essas lições básicas. Esperamos que esse caso sirva de exemplo e que os jovens jogadores do Fluminense (e de todos os tempos) entendam que a verdadeira glória não vem de vitórias ou títulos, mas da forma como se conduzem dentro e fora do campo.