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Em França, a mera evocação do nome do fundador e líder do partido de esquerda radical France Insoumise (LFI), Jean-Luc Mélenchon, é suficiente para provocar os debates mais acesos. Admirado por alguns pela sua franqueza e integridade e odiado por outros pela sua forma de entender a política como um desporto de combate e pela sua forma de impor a liderança no partido, Mélenchon tornou-se uma figura chave da esquerda nos últimos anos. Para melhor ou para pior, dependendo de quem está olhando. A rejeição que o líder do insubmisso desperta no eleitorado moderado é quase tão forte quanto a simpatia que desperta entre os jovens e nos bairros populares das grandes cidades, onde a LFI se tornou uma máquina eleitoral que já lhe permitiu obter 22% dos votos na primeira volta de nas eleições presidenciais de 2022, muito próximo de Marine Le Pen (23%).
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