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A Itália está prestes a finalizar um contrato de defesa substancial com o fabricante alemão de armas Rheinmetall, avaliado em aproximadamente € 20 bilhões (US$ 21,6 bilhões).
De acordo com o jornal alemão “Handelsblatt”, o governo italiano pretende adquirir 350 veículos de combate de infantaria Lynx e mais de 200 tanques Panther da Rheinmetall.
O contrato, que deve durar 15 anos, inclui uma parcela significativa dedicada à manutenção e suporte técnico para os veículos. Além disso, o acordo provavelmente abrangerá veículos auxiliares necessários para a recuperação de tanques danificados. Fontes sugerem que o acordo pode ser assinado oficialmente já nesta semana.
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Essa parceria estratégica foi ainda mais solidificada quando a Rheinmetall e a empresa de defesa italiana Leonardo assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para estabelecer uma joint venture 50:50. Essa colaboração visa desenvolver e comercializar novos Main Battle Tanks (MBTs) e a Lynx Platform para o Armoured Infantry Combat System (AICS) dentro dos programas de sistemas terrestres do Exército Italiano.
Armin Papperger, CEO da Rheinmetall AG, comentou sobre a parceria, afirmando: “Com a Leonardo e a Rheinmetall, dois fornecedores europeus líderes de tecnologia de defesa estão unindo forças para concretizar projetos ambiciosos. Juntos, queremos definir novos padrões e abrir as portas para uma nova geração de veículos de combate de última geração na e para a Europa.”
Roberto Cingolani, CEO da Leonardo, ecoou esse sentimento, dizendo: “A tecnologia e as sinergias industriais entre a Leonardo e a Rheinmetall são uma oportunidade única para desenvolver Main Battle Tanks e Infantry Vehicles de última geração. Consideramos esse acordo uma contribuição fundamental para a criação de um espaço de defesa europeu.”
A futura joint venture, sediada na Itália, atuará como Integradora de Sistemas Líder, contratada principal e integradora de sistemas para os programas italianos MBT e AICS. A Leonardo será responsável por desenvolver e produzir sistemas de missão, suítes eletrônicas e integração de armas de acordo com os requisitos do cliente italiano. Essas tecnologias também servirão como base para futuros desenvolvimentos do Sistema de Combate Terrestre Principal Europeu (MGCS) e exportações internacionais.
Linhas de montagem final, testes de homologação, atividades de entrega e suporte logístico serão baseados na Itália, garantindo uma participação de trabalho italiana de 60%. A implementação do MoU está sujeita à aprovação da Comissão Europeia e das respectivas autoridades nacionais de concorrência.
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