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Israel e Líbano acusam-se mutuamente de violar o cessar-fogo no seu segundo dia

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Uma coisa são as ordens militares israelitas e outra é a realidade dos libaneses ansiosos por regressar às suas casas depois de dois meses e meio deslocados pela guerra. O porta-voz do Exército israelita divulgou esta quinta-feira um mapa com uma área do sul do Líbano marcada a vermelho, alertando a população que se “colocam em perigo” se entrarem. A proibição, até novo aviso, inclui dez cidades, como Marjayún, a oito quilómetros da fronteira e onde se podiam ouvir os tiros de artilharia que Israel lançou pela primeira vez na trégua, e os caças e drones sobrevoando. Quase não havia veículos circulando durante o dia. Menos ainda quando o sol se põe: pelo segundo dia, o exército israelita impôs uma espécie de recolher obrigatório entre as 17h00 e as 7h00 em toda a faixa entre a fronteira e o rio Litani. É apenas o segundo dia do cessar-fogo e a sua fragilidade já se tornou evidente, com Israel, por um lado, e o Líbano e o Hezbollah, por outro, acusando-se mutuamente durante o dia de o violarem. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, elevou o tom ao anunciar que ordenou ao exército que se preparasse para uma “guerra intensa” no caso de uma “violação massiva do acordo”.

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