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Israel disse que as autoridades brasileiras frustraram uma conspiração terrorista do Hezbollah para atacar judeus no país

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As autoridades brasileiras, em cooperação com a inteligência israelense, frustraram uma conspiração do Hezbollah para coordenar ataques contra judeus no país sul-americano, disseram autoridades na quarta-feira.

A Polícia Federal brasileira prendeu duas pessoas suspeitas de receber financiamento do grupo terrorista Hezbollah, com sede no Líbano e apoiado pelo Irã, para cometer ataques domésticos e recrutar cidadãos brasileiros, informou a Reuters.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse durante evento no Rio de Janeiro que “a Polícia Federal está conduzindo uma investigação com base na hipótese da existência de uma rede terrorista que tentava se estabelecer no Brasil”.

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Os dois suspeitos foram detidos pela polícia de São Paulo, mas suas identidades não foram identificadas. O Times of Israel noticiou que um deles foi preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após pousar no Líbano.

Os alvos pretendidos incluíam sinagogas judaicas.

“Estamos acompanhando a operação de hoje da Polícia Federal com preocupação e preocupação”, disse Ricardo Birkenstadt, CEO da organização. “O Brasil não tem histórico de terrorismo e esperamos que o conflito no Oriente Médio não se espalhe por aqui.” Federação Judaica do Estado de São Paulo.

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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Hezbollah e o Irã “continuam a operar em todo o mundo para realizar ataques contra alvos israelenses, judeus e ocidentais”.

Seu gabinete disse: “O Mossad está trabalhando e continuará a trabalhar e frustrar essas tentativas por vários métodos sempre que necessário”.

Desde o ataque do Hamas às comunidades israelitas em 7 de Outubro, o Hezbollah entrou em confronto com as forças israelitas perto da fronteira com o Líbano, enquanto os dois lados continuam a trocar disparos de foguetes.

Há muito que o Hezbollah é suspeito de ter como alvo judeus no estrangeiro, incluindo o atentado bombista de 1994 ao Centro Comunitário Judaico AMIA em Buenos Aires, que matou 85 pessoas. O grupo também é responsável pela morte de 241 militares dos EUA, a maioria deles fuzileiros navais, no atentado bombista de 1983 a um quartel militar no Aeroporto Internacional de Beirute.

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