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O general Abdourahamane Tchiani, líder da junta militar golpista no Níger, anunciou sábado que pretende permanecer no poder durante um período de transição de três anos. Desta forma, os militares mantêm a sua contestação face à ameaça de intervenção militar aprovada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) e alertam que “se uma agressão for empreendida contra nós, não será a caminhada que alguns acreditam. Na verdade, eles enfrentarão 26 milhões de nigerianos”, acrescentou. Paralelamente, os esforços diplomáticos continuam: uma missão da CEDEAO conseguiu reunir-se em Niamey, capital do Níger, tanto com o próprio General Tchiani como com o deposto Presidente Mohamed Bazoum.
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