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A plataforma MapBiomas indicou ontem que a área destruída pelos incêndios florestais no Brasil atingiu 10.298 quilômetros quadrados em janeiro de 2024, um crescimento de 260,5% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Este aumento deve-se à seca histórica que o país vive desde setembro de 2023, especialmente na região Amazónica, em consequência dos efeitos do fenómeno El Niño e das alterações climáticas, segundo a rede Mapbiomas, que é composta por 70 organizações. . Incluindo universidades, ONGs e empresas de tecnologia.
As áreas mais afetadas pelos incêndios foram áreas rurais (40,5% do total), campos (25,5%) e florestas (17%), segundo o Monitor de Incêndios Mapbiomas, ferramenta que monitora mudanças na cobertura e uso do solo no Brasil com o ajuda de imagens de satélite.
O bioma brasileiro com maior número de áreas consumidas pelas queimadas em janeiro foi a Amazônia, com 9.415 quilômetros quadrados queimados, 91,42% do total.
A área destruída pelos incêndios na região amazônica aumentou 266% em relação a janeiro do ano passado.
O Pantanal, com 406 quilômetros quadrados queimados, e o Cerrado, com área de 319,7 quilômetros quadrados, foram os biomas mais destruídos depois da Amazônia.
O aumento da área destruída pelos incêndios na região Amazónica foi particularmente afetado pela situação em Roraima, estado brasileiro na fronteira com a Venezuela, onde a área ardida aumentou 250% para 4.141,7 quilómetros quadrados em janeiro deste ano.
A área destruída pelos incêndios em Roraima em janeiro equivale a 40% de todo o país.
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