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Lula se reúne com autoridades estaduais para discutir incêndios e declara 84 ME

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O Presidente do Brasil reuniu-se com as autoridades do Estado para discutir medidas urgentes contra os incêndios que assolam o país há mais de um mês e anunciou a atribuição de 84 milhões de euros para combater este flagelo.

Os recursos financeiros serão direcionados ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para fortalecer as medidas de combate a incêndios, especialmente na área de monitoramento de incêndios.

“Nos últimos dias temos visto uma deterioração da situação no Brasil. Ainda não podemos dizer que o número de incêndios ocorridos no Brasil é criminoso. Há fortes sinais”, disse Luis Inácio Lula da Silva.

O chefe de Estado brasileiro discursava no Palácio do Planalto, em Brasília, a cerca de 20 quilómetros de um grande incêndio no Parque Nacional de Brasília, uma reserva florestal com cerca de 9.500 hectares, dos quais cerca de 30% foram afetados pelo fogo.

A capital brasileira completou nesta terça-feira 147 dias sem chuva, na seca mais longa desde 1963, com as temperaturas atingindo 33 graus Celsius nos últimos dias, além da umidade do ar que caiu para 7%.

“A natureza decidiu mostrar seus tentáculos” no Brasil “e nos dizer que ou cuidamos bem dela ou não tolerará essa falta de responsabilidade”, declarou Lula no início do encontro.

Participaram do encontro líderes do Parlamento, do Supremo Tribunal Federal e de outros grandes órgãos do governo brasileiro, bem como cientistas e acadêmicos que estudam mudanças climáticas.

Os incêndios estão a afetar cerca de 50% do território brasileiro, segundo as autoridades, com Lula da Silva a admitir que o país “não estava 100% preparado para lidar com este tipo de coisas”.

A seca é comum nesta época do ano na região central do Brasil e no bioma Amazônia, mas em 2024 será uma das mais severas e afetará mais da metade do território do país, com ocorrências particulares na Amazônia, Cerrado e Batanal . .

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