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ICMS: Lula antecipa R$ 10 bilhões para compensar estados e cidades

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Governo Lula envia recursos para governos estaduais e municipaisRicardo Staccato

Nesta terça-feira (12), o governo federal, por meio do ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilla (PT-SP), anunciou a decisão de compensar governos estaduais e municipais por perdas no ICMS (Imposto sobre Distribuição de Mercadorias e Serviços).

Originalmente previsto para ser pago em 2024, o governo optou por antecipar 10 bilhões de reais desse valor, que será destinado aos entes federais em 2023.

O valor total das compensações concedidas aos governos estaduais e municipais até 2026 chegará a R$ 27 bilhões. Esta iniciativa visa minimizar as perdas de receitas enfrentadas pelos estados devido a alterações na legislação tributária relacionadas ao ICMS.

“Acabamos de nos reunir com o presidente Lula para discutir o apoio necessário aos municípios brasileiros em relação à queda na arrecadação de 10 bilhões de reais”, disse Pasilla. Ao sair do Palácio Alborada.

Uma das medidas que afectaram as finanças do Estado foi a reclassificação de bens essenciais como o gasóleo, a gasolina, a electricidade, as comunicações e os transportes públicos, que passaram a ser considerados bens essenciais. A medida foi implementada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e prejudicou as finanças dos governos estaduais e municipais.

Como resultado, a cobrança de ICMS sobre esses produtos e serviços foi limitada e as alíquotas reduzidas, reduzindo assim as perdas econômicas para o estado.

MPF

Além do adiantamento de R$ 10 bilhões, também foi anunciada uma segunda medida, que inclui aumento nos repasses do FPM (Fundo de Participação do Governo Local).

Esse fundo representa o valor que o governo federal paga aos governos locais, e a ampliação desses recursos visa reduzir o impacto das mudanças tributárias nos orçamentos das cidades.

“O segundo passo é injetar uma compensação do FPM, que é uma parcela adicional do governo federal para compensar a queda dos últimos três meses”, concluiu Padilla.

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