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Guimarães: Plano de ação climática foi aprovado em reunião de câmara

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O Plano de Ação Climática (PMAC) do Município de Guimarães foi aprovado na reunião camarária da passada quinta-feira, dia 15 de fevereiro. O documento, que traça um conjunto abrangente de medidas e ações de mitigação e adaptação, visa transformar Guimarães numa região mais resiliente e neutra em termos climáticos até 2030, um objetivo ambicioso que coloca o município na linha da frente dos objetivos nacionais de neutralidade carbónica, definidos para ser alcançado em 2050. Ele anunciou em um comunicado.

De acordo com o memorando, o PMAC de Guimarães segue a estratégia iniciada em 2013, quando o município de Guimarães colocou a sustentabilidade ambiental na sua agenda política. No eixo mitigação estão previstas 14 medidas e 70 ações, que incidirão em seis setores: edifícios residenciais; Edifícios de serviços, iluminação pública, transporte; perder; Indústria e produção de energia.

A área de adaptação inclui 21 ações e 54 medidas, que serão aplicadas em 10 setores: educação e sensibilização ambiental; Biodiversidade; recursos hídricos; Planejamento regional e urbano; agricultura; Florestas; edifícios; saúde; Segurança de pessoas e bens; Inovação e cidades inteligentes.

“O Plano Municipal de Ação Climática de Guimarães inclui um vasto conjunto de ações de envolvimento público e de cocriação, demonstrando a ambição, proatividade e liderança do município na resposta às alterações climáticas”, afirma Sofía Ferreira, Assessora de Ambiente e Ação Climática da Câmara Municipal de Guimarães . Guimarães.

Acrescenta: “O horizonte deste plano estende-se até 2030, estando assim alinhado com os prazos das estratégias nacionais e com a missão definida pelo município para alcançar a neutralidade climática, no âmbito da missão das cidades da União Europeia”. Além disso, está em linha com a Década do Clima e o Plano de Investimento submetido à análise da Comissão Europeia em setembro passado, cujas ações já estão previstas na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Guimarães.

Refira-se que o Plano de Ação Climática do Município de Guimarães, que agora será definitivamente aprovado em Câmara Municipal, enquadra-se no âmbito da Lei de Bases do Clima (Lei n.º 98/2021, de 31 de dezembro). Reconhecendo a emergência climática, o decreto estabelece um conjunto de compromissos relacionados com a necessidade de desenvolver novos instrumentos de política climática, incluindo planos municipais de ação climática (artigo 14.º) e a participação pública relacionada, até fevereiro de 2024.

Guimarães está no caminho da neutralidade carbónica

A estratégia de elaboração do PMAC remonta a 2013, altura em que o município assinou a Carta dos Autarcas, que pressupõe a concretização do objetivo de redução de gases com efeito de estufa em 40% até 2030.

Desde então, o município elaborou o Plano de Ação para Energia Sustentável (PAES), o Plano de Ação para Energia Sustentável e Clima (PAESC) e a Estratégia Municipal de Adaptação às Mudanças Climáticas (EMAAC). Além disso, em 2021, destaca a criação do Grupo de Ação Climática, que integra uma equipa multidisciplinar de técnicos municipais, a estrutura da Missão Guimarães 2030, e o Laboratório da Paisagem.

Em 2023, depois de Guimarães ter sido uma das 100 cidades escolhidas pela Comissão Europeia para alcançar a neutralidade climática até 2030, o município reforçou o seu compromisso e campo de atuação ao criar a Direção de Intervenção Municipal no Território e Ambiente Ação Climática (DMITAC).

Ainda em 2023, no âmbito do desenvolvimento da Década Climática da Missão 100 Cidades, e de forma a envolver o maior número de entidades alinhadas com a Visão de Guimarães, foi criada a Carta Climática de Guimarães, à qual já assinaram mais de 100 cidades. . Entidades do setor privado e instituições, e local na rede Internet Guimarães2030.pt.

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