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O governo são-tomense vai pedir a Portugal a transferência do valor da sua dívida para financiar projetos de mitigação das alterações climáticas, disse à Lusa o ministro das Infraestruturas e Ambiente do arquipélago.
“Esta é a oportunidade que Portugal abre para negociar a dívida através da ação climática e de projetos relacionados com o clima que devemos aproveitar e o governo certamente não hesitará em abraçar essas negociações”, afirmou Adelino Cardoso.
A dívida de São Tomé e Príncipe para com Portugal ascende a cerca de 84 milhões de euros.
“O governo está a estudar estas negociações e irá conduzi-las para que possamos mitigar os impactos climáticos e monitorizar as alterações climáticas em todos os aspectos”, sublinhou o ministro das Infraestruturas e Ambiente de São Tomé e Príncipe.
Adelino Cardoso falava à margem da primeira cerimónia de lançamento da segunda fase da central fotovoltaica de Santo Amaro, sul de São Tomé, para produzir 1,5 megawatts de energia, totalmente financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (Banco Africano de Desenvolvimento). ).
A medida enquadra-se no Programa de Transição Energética e Apoio Institucional, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, que permitiu a instalação de 0,5 megawatts de capacidade solar no ano passado.
O ministro das Infraestruturas apontou vários projetos que estão a ser desenhados para garantir pelo menos 11% de energia limpa na rede da Empresa Elétrica de Águas (EMAE), com 5% a serem bombeados para a rede até ao primeiro trimestre do próximo ano.
O governo de São Tomé pretende garantir pelo menos 50% de energia limpa até 2030.
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