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Governo reconhece revisão de baixa capacidade para o próximo leilão eólico offshore

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O governo está a rever a capacidade do leilão de energia eólica offshore, que deverá ser lançado em julho, de forma a reduzir custos para os consumidores, revelou hoje a ministra do Ambiente e Energia, María da Graça Carvalho.

Em declarações aos jornalistas à margem da Cimeira da Energia de Lisboa, que se realiza entre hoje e quarta-feira na Feira Internacional de Lisboa, em Lisboa, Maria da Graça Carvalho indicou que o governo pretende anunciar em julho o lançamento de um leilão de energia eólica offshore ( no mar).

O governante admitiu que a capacidade de absorção seria reconsiderada “em baixa” face ao que o anterior poder executivo previa.

“Inicialmente foram planejados 10 GW”, que depois aumentaram para 2 GW. “Estamos tentando reduzi-lo para que o valor não reflita muito nos custos do consumidor”, disse ele.

Maria da Graça Carvalho explicou que o CEO “os alunos da REN e da ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos] Ambiente, valor e quantidade.”

“Queremos acompanhar esta tecnologia, mas não numa escala proibitivamente cara. Queremos que seja acessível, mas não tão pequena que não nos permita estudar o seu impacto no desenvolvimento tecnológico e industrial de Portugal. É nesse equilíbrio que vemos o valor ótimo de lançamento do leilão”, explicou.

O governo assumiu a ambição de atingir uma capacidade eólica offshore instalada de 10 GW em 2030, a atribuir através de leilão, mas posteriormente reviu a capacidade para 2 GW.

No dia 31 de outubro, o governo anterior anunciou a abertura da fase inicial de concursos para desenvolvimento de centros de produção de energia baseados em parques eólicos offshore, após conclusão da fase de diálogo com as empresas que manifestaram interesse.

O objetivo era “acelerar a integração de fontes de energia renováveis ​​na produção de eletricidade e aumentar a segurança do abastecimento, estando em curso um procedimento competitivo para a instalação e exploração de centros de produção de energia baseados em fontes de energia renováveis ​​de origem ou localização oceânica (eólica offshore). implementado.” .

De acordo com o dossier de transição organizado pelo antigo poder executivo, “a fase de pré-qualificação e licitação deverá ter início durante o primeiro semestre, logo que sejam definidos os termos do leilão, com base nos contributos do grupo de trabalho técnico criado para esse fim.”

Questionada sobre se estão previstas novas revisões aos objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC), Maria da Graça Carvalho disse que “os objetivos gerais vão continuar os mesmos”, mas que o governo “está a fazer cálculos, sempre por princípio”. , o que não se traduzirá num custo para os consumidores.”

Nesse sentido, admitiu também uma ligeira revisão em baixa na meta fixada para o hidrogénio: “Queremos seguir com um volume mais adequado”.

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