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Governo aprova medidas de reforma da propriedade rural

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O Governo concordou hoje em reformar a propriedade rural, completando assim um pacote de medidas para fortalecer a floresta, anunciou o primeiro-ministro cessante, António Costa, na conclusão do seu último gabinete realizado hoje em Lisboa.

No final da reunião, que contou também com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa anunciou que foi aprovada a reforma da propriedade rural, “uma reforma da maior importância”, da qual a “reforma ” constitui o quarto pilar das medidas “aprovadas” no domínio da Prevenção, transformação da paisagem e valorização económica” que constituem toda a restauração florestal.

Sem especificar o conteúdo das medidas aprovadas, Costa afirmou que o conjunto de certificados, incluindo o hoje aprovado, é “absolutamente necessário” para que o país possa “enfrentar em melhores condições o risco de incêndio existente”.

O governo cessante assumiu a intenção de concentrar edifícios rurais, muitas vezes fragmentados, especialmente devido a heranças.

Em agosto de 2021, foi criado um Grupo de Trabalho sobre Propriedade Rural (GTPR), que deveria fornecer recomendações e propostas de ações para a centralização dessas propriedades, em particular no que diz respeito ao direito sucessório e ao direito tributário.

A equipa deverá emitir um relatório com recomendações “para responder aos problemas de gestão do espaço rural colocados pelos actuais sistemas de propriedade comum e herança, ou seja, questões colocadas pela actual herança ambígua e indivisa e para evitar a divisão abaixo de uma unidade mínima de cultura”, segundo para o governo.

O objectivo era que o executivo conseguisse aprovar um pacote legislativo para a propriedade rural em 2022, apoiado em relatórios e propostas do grupo de trabalho, mas os prazos foram adiados e, em Dezembro de 2023, o coordenador do grupo assumiu que o relatório só deveria ser pronto no final de janeiro deste ano. Geral.

Segundo dados preliminares divulgados em setembro pelo grupo de trabalho, existem mais de 11,5 milhões de edifícios rurais em Portugal, 85% dos quais concentrados nas regiões Norte e Centro.

Cerca de 30% destes mais de 11,5 milhões de edifícios rurais são legados que ainda não foram partilhados.

Além disso, cerca de 23% das áreas rurais em Portugal consistem em mato e terras não cultivadas, e uma grande parte destas terras não tem proprietário conhecido, de acordo com um estudo intitulado “Cadastro e Propriedade Rural em Portugal”, realizado por Rodrigo Sarmiento de Péres, João Gama Amaral e Paula Ribeiro, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Na versão final do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), entregue à Comissão Europeia em 22 de abril de 2021, o governo português identificou um investimento de 615 milhões de euros para o eixo florestal, dos quais 86 milhões de euros para a exploração madeireira rural. Propriedade.

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