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O Google, uma unidade da Alphabet, concordou em pagar US$ 8 milhões (aproximadamente INR 65 milhões) para encerrar as alegações de que usou anúncios enganosos para promover o smartphone Pixel 4, anunciou o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, na sexta-feira.
A gigante das buscas e publicidade, que também fabrica softwares para smartphones Android e é dona do YouTube, foi investigada por infrações antitruste e de proteção ao consumidor tanto pelo governo federal quanto pelos procuradores-gerais estaduais. O governo federal entrou com dois processos antitruste.
Nesse caso, o escritório de Paxton alegou que o Google contratou locutores de rádio para dar depoimentos sobre o Pixel 4, embora a empresa tenha se recusado a permitir que eles usassem um dos telefones.
“Se o Google vai anunciar no Texas, é melhor que suas declarações sejam verdadeiras”, disse Paxton em um comunicado. “Nesse caso, a empresa fez declarações que eram flagrantemente falsas, e nosso acordo responsabiliza o Google por mentir aos texanos para obter ganhos financeiros.”
O Google disse em comunicado que leva a sério o cumprimento das leis de publicidade. “Estamos satisfeitos por resolver esta questão”, disse o porta-voz José Castaneda.
Enquanto isso, o Google também está enfrentando problemas na Índia, já que o órgão fiscalizador da concorrência iniciou uma investigação sobre a empresa depois que algumas empresas alegaram que a taxa de serviço que a empresa americana cobra por pagamentos no aplicativo viola uma diretiva antitruste anterior, uma ordem regulatória vista pela Reuters mostrou em Sexta-feira.
O Match Group, proprietário do Tinder, e as startups indianas pediram ao órgão fiscalizador para investigar o novo sistema User Choice Billing (UCB) do Google, que eles alegaram ser anticompetitivo.
A Comissão de Concorrência da Índia (CCI) emitiu na sexta-feira uma ordem afirmando que “é de opinião que uma investigação precisa ser feita”.
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