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O major-general Valery Mumindzhanov, vice-comandante do Distrito Militar de Leningrado, foi detido sob acusações de receber propina em grande escala.
O Comitê Investigativo Russo anunciou o início do processo criminal, detalhando alegações que implicam Mumindzhanov em extensas atividades corruptas durante seu mandato.
De acordo com a declaração do Comitê Investigativo na segunda-feira, 2 de setembro, Mumindzhanov é acusado de explorar sua posição influente para facilitar contratos no valor de mais de 1,5 bilhão de rublos com empresas comerciais para o fornecimento de equipamentos militares, alguns dos quais eram destinados às forças russas engajadas na Ucrânia. Dizem que essas negociações enriqueceram Mumindzhanov pessoalmente, com subornos que somam mais de 20 milhões de rublos.
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A investigação também revelou que Mumindzhanov, em colaboração com Vyacheslav Akhmedov, diretor do parque “Patriot”, e Vladimir Shesterov, vice-chefe da Diretoria Principal para Desenvolvimento Inovador do Ministério da Defesa, se envolveu no uso não autorizado de recursos do parque para ganhos pessoais. Isso incluía dirigir serviços de construção e manutenção para suas propriedades privadas na região de Moscou.
Investigadores descobriram várias propriedades de alto valor em Moscou e Voronezh, de propriedade de Mumindzhanov e sua família, com a legalidade dessas aquisições atualmente sob escrutínio. “As propriedades, avaliadas em mais de 120 milhões de rublos, estão sendo examinadas para verificar a legalidade de sua aquisição”, declarou o Comitê Investigativo.
Esta prisão é a terceira detenção de alto perfil de um ex-vice-presidente de Sergei Shoigu, o ex-ministro da Defesa, ressaltando um padrão mais amplo de corrupção dentro dos altos escalões militares russos. Casos anteriores envolveram Dmitry Bulgakov e Timur Ivanov, ambos ex-vice-presidentes do Ministério da Defesa, que foram presos sob acusações semelhantes envolvendo grandes somas de dinheiro.
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