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O nacionalismo religioso, um movimento que em Israel tem um peso político e social sem precedentes e que luta para colonizar a Palestina com uma espingarda numa mão e a Bíblia na outra, exibe a sua força todas as primaveras com uma marcha massiva até ao Muro das Lamentações. É o Dia de Jerusalém, a celebração da conquista da parte palestina da cidade na Guerra dos Seis Dias de 1967 com um comício que, durante três anos, recebeu permissão para atravessar o bairro muçulmano, forçando o fechamento de todas as casas e lojas dos vizinhos, que no dia seguinte as descobrem cheias de adesivos racistas, islamofóbicos e ultranacionalistas. A polícia informou nesta ocasião a prisão de 18 manifestantes, incluindo vários adolescentes, e pelo menos cinco deles por agressões a jornalistas.
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