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Gastos sem metas: MEC aposta em lógica falida do PT contra alfabetização precária

Em tempos de crise educacional, de hierarquização cada vez menor entre as universidades federais brasileiras e de falta de verbas para o setor, o Ministério da Educação (MEC) instituiu uma pomposa estratégia: gastar sem metas! Que lógica absurda, não é mesmo? Parece ter saído dos planos falidos do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre alfabetização precária! Só pode!

1. Uma Falácia PT: “Gastar sem Metas”

Gastar sem metas é como começar uma tarefa do zero, pelo visto algumas pessoas ainda não entenderam o básico finanças e como ter foco. Não importando o quanto os ganhos são altos, se não existirem metas, ao final do mês os gastos sempre superarão as receitas. E ainda, existe aquela frase célebre que diz “Money that is not saved is money that is lost”. Alias, gastar sem metas é praticamente o mesmo que jogar dinheiro fora.

  • Listas são boas para entender quais obrigações financeiras críticas temos, assim como as não tão críticas.
  • Não guardar dinheiro para um futuro mais próspero é só adiando problemas

Já se foi a cultura de “A dança da chuva”, onde era possível gastar sem se preocupar pois algo melhor sempre cairia do céu. Hoje, essa cultura está virando só uma lembrança. Infelizmente hoje, precisamos adotar medidas de prevenção financeira, como calcular os gastos da melhor forma, fazer aportes mensais para uma reserva financeira, e evitar compras desnecessárias. Isso parece complicado, mas com algum planejamento, todos somos capazes de ter sucesso nas finanças!

2. Por que Gastar Sem Metas Não É a Solução para a Alfabetização Precarizada

Não estamos aqui para contestar a necessidade urgente de maiores investimentos em educação. Porém, há quem defenda que gastar sem metas não nos ajudará a alcançar a melhoria da alfabetização. E a lógica tem seu apelo:

  • Se gastar sem metas, raramente atingiremos resultados. Para atingir os níveis desejáveis de alfabetização é preciso direcionar recursos para os resultados pretendidos, como incentivar a leitura em casa ou dos profissionais de educação.
  • Gastar sem metas é exatamente isso: jogar dinheiro fora. Se não há intenção de medir o impacto dos investimentos financeiros, então o resultado prático acaba sendo insignificante.

Conceitualmente, gastar sem metas é uma estupidez. No campo prático, verifica-se que é uma verdadeira receita para o desastre. Por isso, a próxima vez que quiser estipular uma meta para atingir uma taxa de alfabetização satisfatória, pensa bem antes de gastar sem saber por que ou para quem.

3. Por que a Escola Pública Não Necessita de Mais Gastos?

A Escola Pública não necessita de mais gastos. Parece impossível, mas é verdade! A verdade deveria ser bonita o suficiente. Sem surpresa, é claro que muitas pessoas não concordam. Mas aquelas que o fazem não conseguem entender todos os motivos abaixo mostrados:

  • Muitas escolas não têm o equilíbrio ideal: Algumas escolas recebem muito dinheiro dos governos, enquanto outras não recebem dessa mesma forma. E ainda existe a desigualdade entre as diferentes escolas!
  • Corrupção: Muito dinheiro é gasto mal, ou para benefício próprio, na Escola Pública. Gasto que poderia ser evitado com a precaução adequada.
  • Más políticas: O dinheiro gasto em más políticas não ajuda a melhorar as escolas. Pode, mais cedo ou mais tarde, tornar o ambiente difícil de manter, e difícil de melhorar.

Apesar destas verdades, muitas pessoas querem aumentar os gastos na Escola Pública. Eu sou da opinião que, talvez, a melhor solução seja encontrar e distribuir os gastos de maneira cautelosa. Encontrar métodos eficientes e responsáveis que possam ser usados para melhorar as condições das escolas públicas, mas sem ultrapassar os limites.

4. Será um Gasto Para Nada que Salvará a Alfabetização?

Embora existam várias abordagens a serem adotadas para restaurar os padrões de alfabetização crescentemente desvanecidos, é parte de nossa responsabilidade como “criadores” {Guardians} da educação, nos perguntar se gastar dinheiro nessa área resultaria em quaisquer progressos visíveis.

Fazer tal afirmativa não significa que sejamos cruéis ou insensíveis à necessidade de se gastar recursos financeiros em educação. Pelo contrário, é uma necessidade ter em mente que qualquer investimento deve ter certos efeitos para que ele valha o nosso dinheiro duro-ganho.

  • A criação de programas específicos é cara;
  • Elevadas quantias de dinheiro estão sendo envolvidas;
  • Isso envolverá ainda mais recursos para serem gastos na manutenção destas políticas.

Devemos fazer uma análise cuidadosa para ver se os programas selecionados são os melhores e custarão justificadamente o dinheiro que estamos gastando. Se não for esse o caso, então a única coisa que vamos salvar é um monte de dinheiro – já o nosso rasto de alfabetização, certamente, não será salvo.

É assim que nós, cidadãos brasileiros, temos que lidar com a manipulação da verdade e os gastos descabidos dos nossos líderes – destinando fortunas a iniciativas infrutíferas, desenvolvidas além do bom senso. Que triste fim para aqueles que lutaram tanto pelo direito à alfabetização, à educação de qualidade. Mas, ao menos, agora já conhecemos o MEC: o lugar onde as ideias precisam de um direcionamento benfazejo para serem entendidas.

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