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A estátua de Lenin está voltada para o leste. Nessa direção, a cerca de 20 quilômetros de distância, está a Ucrânia; alguns metros atrás, fica a sede da Assembleia Popular de Gagaúzia, região autônoma da Moldávia. A escultura ―localizada na rua Lenin, em Comrat, capital da região― relembra o passado soviético recente da Moldávia, aponta para o presente pró-Rússia de Gagaúzia e sugere um futuro cheio de obstáculos para um país cujo atual governo pressiona com todas as forças para aproximá-lo da UE. “A maioria aqui apoia a Rússia. Eu não, mas somos poucos”, diz, em um gabinete no prédio que abriga a Assembleia Alexander Tarnavski, vice-presidente da instituição.
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