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O sindicato linha-dura CGT disse à Reuters na sexta-feira que a greve, que deveria durar 48 horas em reatores franceses e refinarias de combustível, terminou em um dia.
A França, que foi considerada exportadora líquida de eletricidade durante o dia até a noite de sexta-feira, foi importadora líquida no início da manhã, segundo dados da operadora de rede RTE.
Outras greves contra o plano de reforma previdenciária do governo, que levaria os franceses a se aposentarem em dois anos aos 64 anos, estão marcadas para terça-feira no setor de energia e em outros lugares em meio a um dia nacional de protesto.
Uma porta-voz do departamento de energia do sindicato FNME-CGT disse que a greve terminou mais cedo no reator porque a operadora de rede RTE exigiu que o fornecimento de energia nuclear fosse reposto na rede devido ao frio.
Embora não seja uma obrigação legal, os sindicatos tendem a atender tais solicitações.
Além disso, depois que um acordo foi fechado com a operadora EDF em outubro, os trabalhadores tinham “muitas expectativas nas negociações salariais” e isso os ajudou a voltar ao trabalho, disse à Reuters a porta-voz da FNME-CGT, Virginie Neumayer.
A greve, que começou ontem (26), teve pouco impacto nas usinas nucleares dia e noite em comparação com cerca de 10% do fornecimento total que foi cortado da rede em 19 de janeiro, segundo a EDF.
*STG
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