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A França disse na quinta-feira que estava evacuando quatro dos 234 imigrantes que navegavam em um navio de caridade perto da ilha da Córsega, citando motivos de saúde, após discussões tensas com a Itália sobre qual país deveria permitir que o barco atracasse.
A França não disse o que aconteceria com os 230 migrantes restantes.
A imigração é um assunto polêmico em ambos os países, e a França disse na quarta-feira que a recusa do governo de direita da Itália em deixar o barco, que navegava perto de suas águas territoriais há dias, desembarcar era “inaceitável”.
O Ocean Viking está no mar há mais de duas semanas desde seu primeiro resgate no Mediterrâneo central e seguiu para a França após a repetida recusa de Roma em deixá-lo atracar.
As autoridades da Córsega e de Marselha, na França continental, disseram que estavam dispostas a receber o barco – mas isso exigiria a luz verde das autoridades nacionais.
“Somos seres vivos que querem ser livres. […] Há pessoas que estão doentes, mulheres e crianças. Pedimos à população, à União Europeia, que nos forneça um porto seguro”.
Fodé* e 233 outros direitos de sobreviventes em #OceanViking permanecer negado por até 19 dias: uma vergonha. pic.twitter.com/Xt9XYuEIEB
— SOS MEDITERRÂNEO (@SOSMedIntl) 9 de novembro de 2022
A Itália viu um aumento acentuado nos desembarques de migrantes este ano, com quase 88.700 pessoas chegando, em comparação com 56.500 no mesmo período do ano passado. Cerca de 15% foram apanhados por embarcações de caridade.
(Reuters)
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