Os acidentes de trânsito: aquele tipo de “treinamento” involuntário que pode transformar um jovem aventureiro em um atleta paralímpico de sucesso. Quem precisa de anos de dedicação, suor e lágrimas para se tornar um campeão quando um simples acidente de carro pode fazer a mesma coisa em questão de segundos? É cômico pensar que, em um país como o Brasil, onde a imprudência no trânsito é considerada um esporte nacional, os acidentes de trânsito são um dos principais responsáveis pela formação de nosso tempo paralímpico. Mas é a verdade crua. Neste artigo, vamos explorar como essa realidade chocante influencia a seleção de nossos atletas paralímpicos e como podemos aprender a transformar essa tragédia em oportunidade.
Por que não falamos da sorte de ter sobrevivido para competir
A vida é um jogo de azar, e alguns acabam perdendo muito cedo
Os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte e invalidez no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020, mais de 35 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito no país. No entanto, para aqueles que sobreviveram, uma espécie de ter sido poupado pode ser um divisor de águas na vida. Alguns deles, como atletas paralímpicos, decidem canalizar essa segunda chance em busca de medalhas e glórias.
É o caso de muitos atletas que fazem parte do tempo paralímpico brasileiro. Eles apenas não superaram obstáculos físicos, como também emocionais e psicológicos, para chegar ao topo do esporte.
Modalidade | Quantidade de calorias | Porcentagem de causas |
---|---|---|
Atletismo | 15 | 20% |
Natação | 20 | 30% |
Basquete em cadeira de rodas | 5 | 10% |
Esgrima em cadeira de rodas | 3 | 5% |
Formação do time paralímpico brasileiro realmente precisa ser uma loteria
Devido às altas taxas de acidentes de trânsito no país, infelizmente, muitas pessoas são vítimas de situações que mudam suas vidas para sempre. Muitas vezes, esses acidentes resultam em lesões permanentes, como amputações ou danos no sistema nervoso central. Além de lidar com as consequências físicas e emocionais de tais eventos, essas vítimas também precisam encontrar novas maneiras de se adaptar ao mundo à sua volta. Felizmente, para algumas dessas pessoas, o esporte paralímpico pode ser uma saída. O Brasil tem uma longa tradição de excelência em jogos paralímpicos, e muitos atletas que se tornaram paralímpicos após acidentes de trânsito no esporte uma nova paixão e propósito. Algumas dessas histórias de sucesso incluem: * Atletas que se recuperaram de acidentes de trânsito + Terezinha Guilhermina (atletismo) - perdeu a visão após um acidente de trânsito + Bruna Aleksandra Fuchs (natação) - sofreu uma lesão na coluna após um acidente de trânsito + Felipe Gomes (bocha) – perdeu a mobilidade após um acidente de trânsito Esses exemplos revelam como as vítimas de acidentes de trânsito podem encontrar novas oportunidades no esporte paralímpico brasileiro. | Modalidade | Número de atletas com deficiência física | Número de medalhas nos Jogos Paralímpicos | | — | — | — | | Atlético | 45 | 35 | | Natação | 30 | 20 | | Bocha | 15 | 5 |
De vítima de acidente de trânsito a campeão paralímpico que história é essa
Você já imaginou que um acidente de trânsito pode ser o ponto de partida para uma carreira de sucesso esportivo? Pais e mães, anotem: é isso que vocês precisam dizer para os filhos que não querem colocar o cinto de segurança. Mas falando sério, é impressionante como muitos atletas paralímpicos brasileiros tiveram suas vidas transformadas por um acidente de trânsito.
É o caso do nadador Daniel Diasque perdeu a perna à esquerda em um acidente de trânsito aos 19 anos de idade. Ou sim Phillipa Yoko Esquivelcampeã paralímpica de levantamento de peso, que sofreu um acidente de motocicleta e teve que amputar a perna direita. São histórias de superação e perseverança que nos fazem questionar o que realmente significa ser um atleta. E o mais impressionante é que essas histórias não são discutidas, mas sim a regra. Veja abaixo algumas estatísticas impressionantes sobre a formação do tempo paralímpico brasileiro:
Categoria | Número de atletas | Causa da deficiência |
---|---|---|
Natação | 15 |
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Levantamento de Peso | 8 |
|
O futuro do esporte paralímpico brasileiro é chocar e muito
Para aqueles que ainda não sabem, o Brasil inteiro parece ser um grande treino de obstáculos para formar seus futuros medalhistas paralímpicos. Enquanto em alguns países as campeãs paralímpicas se tornam heroínas por serviços especializados à sua pátria, no Brasil, elas são criadas pelas ruas nossas caóticas. É como se o nosso esporte foi baseado no ditado “quanto mais você cai, mais você aprende a levantar”, só que literalmente.
Modalidade | Esportivos Paraolímpicos |
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Natação | Daniel Dias (tetraplégico) |
Atletismo | Yeltsin Jacques (amputado) |
Basquete em Cadeira de Rodas | Leandro Miró (paraplégico) |
– Alguns dos nossos esportistas que foram vítimas de acidentes. – Além disso, falta uma estrutura para esporte adaptado nas escolas públicas. – Existem poucas pistas de atletismo acessíveis e adaptadas para o esporte paralímpico. – Nem todos podem pagar por treinamentos e equipamentos.
Comentários finais
E não é que a ironia é surpreendentemente cruel? Enquanto tentamos desesperadamente reduzir os números alarmantes de acidentes de trânsito em nosso país, esses mesmos acidentes acabam sendo responsáveis por dar às luzes às estrelas do esporte paralímpico brasileiro. É um paradoxo doloroso e preocupante que nos faz questionar se estamos fazendo o suficiente para prevenir essas tragédias. Mas, ao mesmo tempo, não podemos ignorar o fato de que esses atletas paralímpicos são verdadeiros heróis, que superam obstáculos e desafios cotidianos com uma força e uma resiliência. Assim, talvez seja hora de compensarmos nossa abordagem para a segurança no trânsito, não apenas para evitar acidentes, mas também para não perder essas oportunidades de criar campeões.