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Forças de segurança resgatam 14 estudantes nigerianos sequestrados por homens armados

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As forças de segurança resgataram 14 dos pelo menos 20 estudantes raptados numa universidade no noroeste da Nigéria e estão à procura do resto dos reféns, anunciaram segunda-feira as autoridades escolares.

Homens armados atacaram a escola no distrito de Bungodo, no estado de Zamfara, duramente atingido, na semana passada e fugiram com estudantes e alguns funcionários, no primeiro sequestro em massa de uma escola no país da África Ocidental desde que o presidente Bola Tinubu assumiu o cargo, em maio.

Os raptos de estudantes em escolas são comuns no noroeste e centro da Nigéria, onde grupos armados muitas vezes tomam pessoas como reféns em troca de enormes resgates que, segundo analistas, os ajuda a comprar armas e a continuar as suas operações.

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Um comunicado divulgado pela universidade adianta que os 14 estudantes da Universidade Federal de Gusau foram resgatados juntamente com outras duas pessoas, sem maiores detalhes sobre a data da sua libertação ou a natureza da operação de resgate.

“O triste e infeliz incidente já provocou séria tensão e ansiedade na comunidade universitária”, refere o comunicado, acrescentando que as forças de segurança estão “a fazer o seu melhor” para resgatar os restantes estudantes. Ela acrescentou que estão sendo tomadas medidas para aumentar a segurança em torno da universidade.

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O último ataque constitui um novo desafio para Tinubu, que ampliou o domínio do partido no poder ao vencer as eleições depois de prometer resolver a crise de segurança no país. Isto aumenta a pressão crescente da oposição e dos activistas que acusaram Tinubu de não fazer o suficiente para garantir a segurança.

Grupos armados realizam ataques violentos em muitas comunidades remotas, explorando muitas vezes a presença insuficiente de segurança nessas áreas.

Embora Tinubu tenha condenado o rapto num comunicado divulgado pelo seu gabinete no domingo, ele disse que o seu governo estava “determinado a garantir que as instituições educativas continuem a ser refúgios de conhecimento, crescimento e oportunidades, completamente livres de actos graves de terrorismo”.

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