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O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu fornecer ao Egito toda a sua verba de ajuda militar de US$ 1,3 bilhão para 2024, ignorando as condições de direitos humanos pela primeira vez durante este governo.
Um porta-voz do Departamento de Estado confirmou a decisão na quarta-feira, que ocorre em meio ao papel crítico do Egito na mediação de negociações entre Israel e o Hamas em um esforço para garantir um cessar-fogo em Gaza.
O Secretário de Estado Antony Blinken informou ao Congresso que a administração dispensaria uma exigência de certificação vinculada a US$ 225 milhões em ajuda militar, citando “o interesse da segurança nacional dos EUA”. O porta-voz enfatizou que essa decisão se alinha com o avanço da paz regional e apoia as “contribuições específicas e contínuas do Egito para as prioridades de segurança nacional dos EUA”.
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“Esta decisão é importante para promover a paz regional e as contribuições específicas e contínuas do Egito às prioridades de segurança nacional dos EUA, particularmente para finalizar um acordo de cessar-fogo para Gaza, trazer os reféns para casa, aumentar a assistência humanitária para os palestinos necessitados e ajudar a dar um fim duradouro ao conflito entre Israel e o Hamas”, afirmou o porta-voz.
Esta é a primeira vez durante a administração Biden que o Egito receberá sua alocação total de ajuda militar. Em anos anteriores, partes da ajuda — especificamente US$ 320 milhões — foram retidas devido a preocupações com o histórico de direitos humanos do Egito. Apesar das preocupações contínuas, Washington reconheceu a importância estratégica do Egito na região, particularmente porque ele media negociações sensíveis em meio ao conflito em andamento entre Israel e o Hamas.
Grupos de direitos humanos há muito criticam o governo dos EUA por fornecer ajuda militar ao Egito, apesar dos supostos abusos cometidos pelo governo do presidente Abdel Fattah el-Sisi.
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