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Estudo: O asteroide que matou os dinossauros pode ter vindo de fora de Júpiter

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Cientistas que investigam o asteroide que exterminou os dinossauros depois de atingir a Terra, há 66 milhões de anos, divulgaram um novo estudo indicando que ele se formou “fora da órbita de Júpiter”.

As descobertas, publicadas na revista Science na quinta-feira, dizem que os investigadores chegaram a esta conclusão depois de examinarem os vestígios geológicos do impacto na moderna cidade de Chicxulub, no México.

A equipe, liderada por Mario Fischer-Gudi, da Universidade de Colônia, na Alemanha, “mediu isótopos de rutênio em depósitos de impacto e os comparou com múltiplas classes de meteoritos, que representam possíveis composições de impacto”, segundo o resumo do estudo.

“Eles descobriram que o asteroide que atingiu Chicxulub era um asteroide carbonáceo que se formou no sistema solar externo”, acrescentou ela. “Medições adicionais de cinco outros impactos mostraram que esses impactos foram causados ​​por asteroides de silicato que se formaram no sistema solar interno”.

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O resumo do estudo também afirmava que o impacto do asteróide em Chicxulub produziu “uma camada estratigráfica global que representa a fronteira entre o Cretáceo e o Paleógeno”.

A agência continuou: “Esta camada contém altas concentrações de elementos do grupo da platina, incluindo rutênio”, acrescentando que os dados dos cientistas indicam que o asteróide que atingiu o México “foi formado fora da órbita de Júpiter”.

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“Até agora, Chicxulub parece ser um caso único e raro de um asteroide do tipo carbonoso colidindo com a Terra”, disse Fisher-Goode ao New York Times, que informou que pesquisas anteriores haviam indicado descobertas semelhantes sobre a verdadeira origem do asteroide.

“Sem este impacto, como seria a Terra hoje? Talvez devêssemos ter apreciado mais a nossa existência, e talvez tenha sido uma feliz coincidência que tudo tenha regressado ao ponto em que está hoje”, acrescentou Fisher-Gowdy.

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