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A guerra na Ucrânia deu um impulso decisivo à autonomia energética da Europa, obrigada a cortar substancialmente em menos de 12 meses a sua dependência de terceiros países que, como a Rússia, são capazes de transformar a energia numa arma de guerra. As energias renováveis desempenham um papel fundamental. Um ano depois de um punhado de países ter lançado a chamada “coligação do Mar do Norte” em resposta à ameaça russa, já são sete os países da União Europeia, juntamente com o Reino Unido e a Noruega, que se comprometeram esta segunda-feira no cidade costeira belga de Ostend para transformar as águas geladas que banham o norte da Europa na “maior usina de energia verde” do continente. Para isso, aumentarão o número de parques eólicos offshore ou no marque deverá produzir até 300 gigawatts (GW) por ano até 2050. Ou seja, eletricidade limpa para 300 milhões de lares europeus.
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