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Estas são as 100 startups mais quentes da Europa em 2022

Num sábado em de fevereiro de 2022, os telefones de capitalistas de risco europeus começaram a acender quando grupos de WhatsApp trocaram comentários sarcásticos sobre uma peça que havia aparecido na edição de fim de semana do Financial Times. A consternação foi causada por um trecho de The Power Law: Venture Capital and the Art of Disruption, do jornalista Sebastian Mallaby, que, para muitos na Europa, refletiu as atitudes mal informadas e às vezes condescendentes dos investidores do Vale do Silício em relação ao continente.

Mallaby relatou um incidente de 2019 quando Matt Miller, sócio da blue-chip VC O fundo Sequoia Capital, que tem cerca de US$ 85 bilhões em ativos sob gestão, enviou um memorando a outros sócios em seu escritório em Menlo Park, afirmando que o ecossistema tecnológico europeu estava finalmente merece sua atenção. Dado que US$ 30 bilhões foram investidos em empresas de tecnologia europeias naquele ano, a ideia de que um VC americano precisava usar (nas palavras de Mallaby) sua “intuição” para descobrir que havia oportunidades na Europa provocou uivos de escárnio de Dublin a Berlim.

“Que sorte para nós, europeus caipiras, que os americanos vieram nos ensinar tudo sobre tecnologia e VC no ano de nosso Senhor de 2019. Estávamos ocupados negociando conchas de moluscos até então …” twittou Lisett Luik, um fundador e investidor estoniano.

A WIRED produziu pela primeira vez um guia anual para o ecossistema de startups europeu em 2011. É justo dizer que, em comparação com os EUA, A Europa estava numa fase muito anterior do seu desenvolvimento. Havia relativamente poucos empreendedores experientes, e o capital não era tão acessível aos fundadores quanto no Valley. Quatro anos depois, o Atomico, um fundo de capital de risco estabelecido pelo cofundador do Skype, Niklas Zennström, publicou seu primeiro relatório “State of European Technology”, revelando que cerca de US$ 10 bilhões foram arrecadados por empresas de tecnologia europeias naquele ano. Desde então as coisas mudaram. Em 2021, esse número foi de US$ 100 bilhões. Em todo o continente, mais 98 empresas foram avaliadas em mais de US$ 1 bilhão e estima-se que o valor total do ecossistema europeu tenha crescido de US$ 1 trilhão em 2018 para US$ 3 trilhões em 2021.

Nos últimos meses, nos propusemos a encontrar um novo grupo de empresas em 10 cidades europeias (para fins de nosso relatório contamos Tel Aviv como Europa) que estão gerando entusiasmo entre empreendedores e investidores locais. Nosso objetivo é encontrar fundadores ambiciosos em um estágio relativamente inicial que tenham a visão de construir empresas com propósito que atendam a uma necessidade ou aceitem um desafio. Não afirmamos que a lista seja exaustiva ou que as startups sejam as mais conhecidas ou as mais financiadas. Mas esperamos que seja um instantâneo das empresas em cada cidade que estão empolgando e inspirando outras no ecossistema. E, quem sabe, talvez até chamando a atenção do Vale do Silício.

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