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A União Europeia está mobilizada para reativar suas relações com a América Latina e o Caribe, intensamente cortejada pela China e na qual a Rússia busca influenciar, e prepara um “salto quântico” em suas relações políticas e comerciais. Depois de anos focada em sua vizinhança imediata, Bruxelas agora se volta para a região e se propõe a estabelecer um órgão de relacionamento permanente que servirá de engrenagem burocrática e institucional para estreitar os laços com uma grande área -33 países, 700 milhões de habitantes- e diversas , segundo a minuta de um documento ao qual o EL PAÍS teve acesso e que a Comissão Européia pretende aprovar nos próximos dias. Ao mesmo tempo, Bruxelas acelera a ofensiva diplomática com a visita da chefe do Executivo Comunitário, Ursula von der Leyen, ao Brasil, México, Argentina e Chile na primeira quinzena de junho, esclarece fontes comunitárias e prepara um pacote de programas e de investimentos para os quais a Espanha contribuirá com 9.400 milhões de euros. O volume global deste investimento ainda é desconhecido —e as fontes consultadas negam-se a fornecer estimativas—, mas tanto a Comissão Européia quanto outros Estados membros planejam contribuir com valores que em alguns casos podem estar em torno do montante espanhol.
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