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A crescente agitação nos círculos de extrema-direita no Reino Unido tornou-se a primeira crise para o novo governo trabalhista de Keir Starmer, um mês após a sua vitória eleitoral. A onda de desinformação espalhada na Internet em torno dos acusados dos múltiplos esfaqueamentos ocorridos na segunda-feira passada em Southport (no noroeste de Inglaterra), que ceifaram a vida a três meninas entre os seis e os nove anos, acendeu o estopim em grupos radicais que aproveitaram a tragédia para encorajar narrativas supremacistas e discursos de ódio contra a migração. Embora o arguido, de 17 anos, tenha nascido em Cardiff (capital do País de Gales) numa família de refugiados do Ruanda, comentários falsos na Internet afirmavam que se trata de um requerente de asilo sírio, no radar dos serviços de inteligência.
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