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Cinco pessoas condenadas pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio no Equador foram presas.
O jornalista e ex-deputado foi baleado ao sair de um comício em agosto de 2023tornando-se a vítima mais proeminente da crescente violência no país sul-americano.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Carlos Edwin Angulo Lara, conhecido como O Invisível, deu a ordem de assassinar Villavicencio da prisão, enquanto Laura Dayanara Castillo ficou encarregada da logística.
Tanto Angulo quanto Castillo foram condenados a 34 anos e oito meses.
Erick Ramirez, Victor Flores e Alexandra Chimbo foram condenados a 12 anos.
A decisão, lida pelo juiz Milton Maroto, pode ser apelada tanto pela acusação quanto pela defesa.
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Os promotores acusaram pelo menos dois dos julgados de pertencerem à gangue criminosa Los Lobos — uma das cerca de 22 gangues criminosas designadas como terroristas pelo presidente Daniel Noboa.
Os promotores estão conduzindo uma investigação separada para descobrir quem solicitou o assassinato.
Um dos assassinos morreu no local e outros sete suspeitos — a maioria cidadãos colombianos — foram assassinados em outubro enquanto estavam presos preventivamente.
Verônica Sarauz, viúva de Villavicencio, havia pedido aos juízes na sexta-feira em uma publicação no X que aplicassem todo o peso da lei aos acusados.
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