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A REN informou hoje que a produção de energia renovável proporcionou 91% do consumo de eletricidade do país durante o mês de março, o terceiro mês consecutivo com valores superiores a 80%.
Segundo dados divulgados pelas Redes Energéticas Nacionais (REN), as energias renováveis responderam por 91% do consumo de eletricidade em março, depois dos 88% registados em fevereiro e dos 81% em janeiro.
Em 2023, o Diretor de Sistemas de Eletricidade e Gás indicou que as fontes de energia renováveis foram responsáveis por 61% do consumo de energia elétrica do país, num total de 31,2 terawatts-hora, o valor mais elevado de sempre no sistema nacional.
De janeiro a março, a produção renovável foi responsável por 89% do consumo, o valor mais elevado para o primeiro trimestre desde 1978, quando o sistema nacional ainda não tinha uma componente térmica relevante.
No primeiro trimestre, o índice de produtividade hídrica foi de 1,38, o índice de produtividade eólica foi de 1,07 e o índice de produtividade solar foi de 0,87 (média histórica 1).
A energia hídrica foi responsável pelo abastecimento de 47% do consumo, a energia eólica por 31%, a energia fotovoltaica por 6% e a biomassa por 5%, enquanto a produção de gás natural abasteceu 11% do consumo.
A balança das trocas com estrangeiros esteve ligeiramente orientada para a exportação, equivalente a cerca de 1% do consumo nacional.
Em março, o consumo de eletricidade registou um crescimento homólogo de 1,6%, ou 2,9% corrigido dos efeitos da temperatura e do número de dias úteis, enquanto no trimestre registou um aumento de 1,1%, ou 2,6% com esta correção. .
No terceiro mês do ano, a produção hídrica registou um índice de produtividade de 1,78 (média histórica de 1) e no dia 11 foi entregue à rede um novo pico de capacidade de 7.280 MW.
O índice de produtividade eólica atingiu 1,15, enquanto a energia solar registou um índice de produtividade de 0,86 (média histórica de 1).A balança comercial mensal com o exterior foi para exportação, o que acontece pela primeira vez este ano, equivalente a cerca de 11% do PIB. Consumo nacional
No mercado de gás natural, registou-se em Março uma queda homóloga do consumo de 5,8%, impulsionada pelo sector da produção eléctrica, que registou uma queda homóloga de 24%, devido à elevada disponibilidade de energias renováveis. fontes de energia. energia.
No setor tradicional, que abrange o resto dos consumidores, o consumo esteve praticamente em linha com o verificado no mesmo mês do ano anterior (redução de 0,1%).
No final do primeiro trimestre, o consumo anual acumulado de gás registou uma queda homóloga de 10%, o que representa o consumo mais baixo desde 2014, com o setor de produção de eletricidade a contrair 43% face ao mesmo período do ano passado, enquanto o consumo de gás diminuiu 43% em relação ao mesmo período do ano passado. Convencional cresceu 5,9%
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