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Em Portugal, Lula defende mudança na ONU

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O presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro Antonio Costa em Lisboa nesta sexta-feira (18). O encontro ocorreu após a visita de Lula à 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP27), no Egito. Após encontro privado, Lula e Costa falaram à imprensa. O presidente eleito garantiu que seu governo retomará o diálogo com todos os países. “Faz quatro anos que o Brasil ficou completamente isolado do mundo. Nos últimos 30 anos, o país que sofreu lockdowns nunca viveu o tipo de isolamento que o Brasil viveu por causa do próprio governo brasileiro. Brasil Não foi o mundo que isolou mundo, foi o Brasil que se isolou.

Lula também pediu mudanças na governança global, incluindo a reforma do Conselho de Segurança da ONU, para torná-lo mais representativo na visão do novo presidente.

“Tenho argumentado que precisamos de uma governança global mais representativa, especialmente quando se trata de questões climáticas, e não podemos tomar decisões e depois deixar para os Estados decidirem se as cumprem. O Protocolo de Quioto está assinado há muito tempo, o mundo mudou, a geopolítica mudou, as pessoas mudaram, as culturas mudaram e, por isso, o Conselho de Segurança da ONU quer mais pessoas para representar todos os continentes e países para rejeitar. ele enfatizou.

Em relação aos esforços ambientais do novo governo, Lula enfatizou o combate à mineração ilegal e invasão de reservas, além da proteção de terras indígenas e forças de conservação. “Vamos lidar com as questões climáticas e lidar com a Amazônia como patrimônio da humanidade”, garantiu, referindo-se à proposta do Brasil de sediar a COP30 na região amazônica em 2025.

responsabilidade financeira

Questionado por jornalistas sobre as contas públicas do novo governo após as medidas anunciadas pela equipe de transição abalarem os mercados financeiros, incluindo a proposta de isentar o Bolsa Família das regras do teto de gastos, Lula destacou as conquistas de seus dois mandatos anteriores (2003-2010) afirmou que é voltado para os brasileiros, principalmente os mais pobres.

“Quando acabou meu governo, a inflação era de 4,5%, a dívida caiu de 60,5% para 37,7% e o Brasil pagou sua dívida com o FMI. [o Fundo Monetário Internacional] emprestou US$ 15 bilhões ao FMI. E o Brasil criou uma reserva de US$ 370 bilhões, que sustenta o Brasil até hoje. Ninguém tem autoridade para falar comigo sobre política fiscal porque fui o único país do G20 com superávit primário durante todo o meu governo”, afirmou.

“Vou cuidar dessas pessoas como ninguém cuidou. Vou fazê-las sorrir de novo, aumentar o salário mínimo todos os anos e gerar empregos neste país.” milhões de brasileiros, principalmente os mais necessitados”, acrescentou.

Depois de uma passagem internacional, o presidente eleito deve retomar a agenda da transição de governo no Brasil na próxima semana e começar a analisar nomes para compor uma equipe de ministros.

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