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Lula da Silva anuncia medidas ambientais e pede responsabilidade com o planeta

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Ontem, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou uma série de medidas na área ambiental e pediu maior responsabilidade na preservação do planeta.

“Queremos fazer com que a sociedade brasileira perceba que a questão ambiental não é mais uma questão ativista (…) A questão ambiental é um chamado à responsabilidade perante o ser humano, que é considerado o mais inteligente entre todas as espécies animais do planeta, portanto como não destruir a sua casa, não destruir o seu barco, não destruir o ar que você respira, não destruir a água que você bebe”, disse o presidente brasileiro em cerimônia em comemoração ao Dia do Meio Ambiente.

“Temos que aproveitar este momento para fazer um apelo à sociedade brasileira, e às pessoas do planeta Terra, para que tenhamos uma chance [de salvar o planeta] Ele acrescentou: “A oportunidade depende apenas de nós”.

No evento, que contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, governadores de estados e demais autoridades do país, Lula da Silva destacou que para que o planeta proporcione qualidade de vida à humanidade é necessário preservar as reservas florestais. e biomas, apontou o turismo como forma de incentivar o desenvolvimento regional do país sul-americano, especialmente no Norte e Centro-Oeste, onde florestas e plantas nativas foram substituídas por fazendas e pastagens.

Marina Silva apresentou um balanço das ações do governo brasileiro, destacando a mudança no orçamento ambiental do governo de 18,6%, e comentando os resultados no combate ao desmatamento, na atração de investimentos e na remodelagem dos servidores públicos. que trabalham na área.

O ministro também anunciou e explicou o conteúdo dos 14 novos decretos assinados por Lula da Silva na cerimônia.

Entre as medidas anunciadas estão um programa com foco em áreas urbanas em municípios com alta vulnerabilidade social e climática, um acordo com os estados para tomar medidas para prevenir, preparar e controlar incêndios florestais, criar novas áreas protegidas e estabelecer um programa para a conservação e utilização sustentável dos mangais (ecossistemas costeiros em que ocorrem durante a transição entre as terras áridas e o mar) e um plano nacional para a bioeconomia.

Os decretos indicam alterações na regulamentação da Lei Geral de Administração Florestal para permitir a comercialização de créditos de carbono nas concessões florestais, atualizações nas funções do Comitê Interministerial de Mudanças Climáticas e a criação de um órgão consultivo extraordinário para a COP 30 em o Ministério do Meio Ambiente. Meio Ambiente para auxiliar nos preparativos da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que será realizada na cidade brasileira de Belém em 2025.

Numa conferência de imprensa realizada após estes anúncios, Marina Silva expressou o seu apreço pela redução de 50% nas taxas de exploração madeireira na Amazónia, mas reconheceu que ainda há muito trabalho a fazer para atingir a meta de eliminar a desflorestação ilegal até 2030 e reduzir as taxas de degradação florestal. áreas. Biomas brasileiros como o Cerrado.

O ministro alertou para o alto risco de incêndios na região do Pantanal este ano e de seca na região amazônica e voltou a defender a declaração antecipada de emergência climática nos municípios brasileiros em risco.

“O que acontece é que [numa] O tempo em que agimos na seca e depois [tem] Para trabalhar em enchentes. No caso da Amazônia o assunto é muito complexo e esse assunto está sendo discutido dentro do governo. “Quando falo em medidas extraordinárias e na necessidade de um instrumento que possa declarar uma emergência climática precoce, isso vai ajudar muito nesse sentido”, concluiu.

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