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Para a maioria dos portugueses, ter uma casa sustentável não é prioridade

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A sustentabilidade é uma preocupação para mais de metade dos portugueses (66,5%), mas apenas 7,6% trabalham em casa por esse motivo, valor que sobe para 29,9% quando o objetivo é melhorar a categoria energética da casa. Esta é uma das conclusões do estudo “Obras em Casa”, realizado pela UCI em conjunto com a SPIRITUC, que contou com a participação de 608 participantes de todas as regiões do país.

Segundo a mesma fonte, apenas 29,9% dos inquiridos citaram a melhoria da categoria energética da casa como incentivo ao negócio.

À medida que as tarefas são concluídas, os participantes buscam mais descanso. A maior parte dos trabalhos (51,2%) foi realizada em domicílios, sendo 82,6% dos participantes proprietários dos imóveis em questão. O quarto, a sala e a cozinha são as três divisões onde mais se trabalha (65,1%, 62% e 54,6%, respetivamente).

O estudo revela ainda que os trabalhos mais realizados nos últimos 18 meses dizem respeito às propriedades da pintura (67,9%), mas destaca também o isolamento de paredes (37,3%), a reparação de fugas (36,8%), a substituição de pavimentos (33,3%) e a mudança de pavimentos (33,3%). encanamento (33,3%).

Quanto aos principais motivos que justificam a realização do trabalho, o conforto apareceu em primeiro lugar (72,9%). Seguem-se a melhoria das condições e a renovação dos espaços (65,6%), bem como a segurança e manutenção das habitações (33,6%).

Em média, são gastos 12 mil euros para concretizar as obras pretendidas

Na maioria dos casos, as obras foram executadas pelas construtoras (49%) ou pelos próprios participantes (33,4%). Além disso, 81,1% solicitaram um orçamento antes da execução das obras, recebendo um valor médio estimado de onze mil euros. Contudo, o valor final das obras nestes casos foi em média treze mil euros;

Relativamente ao calendário de execução das obras, houve, em média, entre o que foi planeado e o que foi concretizado, um desvio de 7 dias face ao inicialmente previsto, e no que diz respeito aos efeitos das intervenções implementadas, foram maioritariamente sentida em termos de satisfação com Casa (8,61/10) e Conforto (8,38/10). Antes das obras, os participantes, em média, avaliaram o estado do imóvel em 5,74/10, valor que subiu para 8,44/10 após as obras.

83,7% viajamFoi só economia para realizar o negócio

O estudo mostra ainda que apenas 6,7% dos entrevistados recorreram ao financiamento bancário exclusivamente para pagar os custos do negócio. Os três principais motivos para avançar com o crédito empresarial são: o facto de já ser cliente da instituição bancária (61,4%), é a melhor proposta em termos do valor da prestação mensal (38,6%) e tem melhores condições (spread, juros, etc.) (37,1%);

71,2% da amostra reconheceu a existência de programas de apoio do Estado e de outras partes para financiar trabalhos de melhoria da eficiência energética. No entanto, apenas 18,6% recorreram a este apoio, dos quais 73,5% candidataram-se ao Fundo Ambiente.

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