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Discussões e campanhas no início do mês para promover vendas no atacado

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Discussões, trocas ou atividades de conscientização contarão com a campanha “Mês de Março, do Granel e da Reutilização” de hoje até o dia 30, reunindo consumidores, distribuidores, ativistas e defensores do meio ambiente.

A campanha que hoje arranca, concretamente com ações em Lisboa e no Porto, é a segunda edição em Portugal de uma iniciativa iniciada em França em 2016 por uma associação que apoia a venda grossista. O objetivo é conscientizar o maior número de pessoas possível sobre a importância do volume e da reutilização.

Em Portugal é promovido através do projeto “Plataforma Liga-Ação”, um projeto da ONG “Zero Waste Lab”, fundada em 2017 para promover o conceito “desperdício zero”. A entidade explicou em comunicado divulgado durante o mês que pretende não só promover a venda no atacado, mas também o reaproveitamento.

“Ao combinar o conceito de compra a granel e reutilização, não estamos apenas a incentivar menos desperdício, mas também um estilo de vida mais consciente e sustentável”, afirma Sara Moraes Pinto, cofundadora do Zero Waste Lab, no comunicado. E coordenador da “Liga-Ação”.

Segundo o responsável, as pessoas que participam no mês granel vão desde cafés, restaurantes, associações e movimentos de defesa do ambiente. Além de promover alimentos a granel, debates e conscientização sobre o uso de produtos descartáveis, haverá ações ao longo do mês que vão desde troca de roupa até limpeza de praia.

Na edição deste ano, a campanha disponibilizará uma ferramenta para medir a pegada ambiental.

A campanha tem o seu término previsto para o dia 30, data em que as Nações Unidas assinalam o Dia Mundial do Lixo Zero, com o lançamento e apresentação de uma proposta para flexibilizar a regulação grossista, fruto de um grupo de trabalho com a Zero, associação ambientalista, e a DECO. . e a Associação de Defesa do Consumidor, que são entidades parceiras.

Agora com mais de 100 associados, a organização afirma no comunicado que espera superar os resultados da primeira edição: atingir quase 600 mil pessoas.

A associação Zero Waste Lab lamentou a falta de legislação sobre produtos que possam ser vendidos em grandes quantidades, o que evitaria o desperdício e a criação de resíduos.

Em dezembro, o Zero Waste Lab anunciou que, juntamente com outras associações, estava a preparar um documento para apresentar ao próximo governo com o objetivo de flexibilizar as vendas por grosso e tornar o comércio grossista um direito do consumidor.

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