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Oito pessoas morreram e outras 2.800, incluindo um número desconhecido de membros do Hezbollah, ficaram feridas quando os pagers que usavam para comunicar simultaneamente explodiram esta terça-feira, numa operação aparentemente sem precedentes da Mossad, os famosos serviços secretos israelitas no exterior. Depois de uma reação inicial sem apontar o dedo a Israel, a milícia do Hezbollah acabou por responsabilizá-lo “totalmente” e prometeu “punição justa da forma que espera e não espera”. O ataque coordenado leva a um ponto ainda mais perigoso a guerra de desgaste que já dura há quase um ano e que já se tem intensificado nas últimas semanas. É também uma das maiores violações de segurança do Hezbollah desde o seu nascimento na década de 1980, precisamente durante a ocupação do sul do Líbano, que Israel pôs fim em 2000.
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