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À sombra da disputa EUA-China, um terceiro ator global está ganhando tempo: a Índia. Em algum lugar deste país, tão imenso que talvez seja melhor falar de um subcontinente, ouvir-se-á hoje em dia o choro do recém-nascido, que o tornará o mais populoso do mundo, chegando a 1.425.775.850 habitantes e superando assim a China. Algumas projeções consideram que este marco —previsto para sexta-feira, 14 de abril, segundo estimativas da ONU, embora outras análises considerem que já aconteceu— marcará também uma mudança profunda nas próximas décadas: com aquele bebê indiano, mais um entre milhares, de alguma forma começa também uma nova narrativa do século XXI, com uma potência em ascensão, com peso económico crescente e em busca do seu lugar no mundo.
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