Estudos/Pesquisa

CRISPR/Cas9 modifica euglena para criar fonte potencial de biocombustível

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Notícias sobre biocombustíveis às vezes mencionam óleo de cozinha usado como matéria-prima, mas se essas substâncias contiverem gordura animal, elas podem se solidificar em temperaturas mais frias. Isso acontece porque, quimicamente, os ácidos graxos dessas e de muitas outras gorduras saturadas têm longas cadeias de carbono com ligações simples. Entra a euglena. Uma equipe da Universidade Metropolitana de Osaka encontrou uma maneira de fazer com que uma espécie dessa microalga produza ésteres de cera com cadeias de carbono mais curtas do que o normal.

Usando CRISPR/Cas9 para editar o genoma de Euglena gracilisA Dra. Masami Nakazawa e sua equipe do Departamento de Bioquímica Aplicada da Escola de Pós-Graduação em Agricultura produziram mutantes estáveis ​​que criaram ésteres de cera dois carbonos mais curtos do que as espécies selvagens.

Essa melhoria no fluxo frio dos ésteres de cera os torna mais aplicáveis ​​como matéria-prima para biocombustíveis. Entre os fatores favoráveis ​​ao uso Euglena gracilis como fonte de biocombustível, estão sua capacidade de crescer facilmente por meio da fotossíntese e da produção anaeróbica de ésteres de cera.

“Espera-se que essa conquista sirva como uma tecnologia fundamental para substituir parte da produção de ésteres de cera à base de petróleo por fontes biológicas”, afirmou o Dr. Nakazawa.

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