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O número de feridos em confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança no sul do Peru subiu para 36 no sábado, segundo o Ministério da Saúde do país.
O Peru tem visto confrontos entre policiais e manifestantes exigindo a renúncia da presidente Dina Boluarte desde quarta-feira.
O que mais sabemos sobre os confrontos?
Três policiais ficaram feridos em confrontos violentos na sexta-feira e foram levados para a capital peruana, Lima, para tratamento, informou a polícia no sábado.
A polícia dispersou os manifestantes usando gás lacrimogêneo, informou a estação de rádio peruana RPP.
De acordo com o RPP, os manifestantes atiraram pedras contra os policiais e tentaram invadir o aeroporto de Juliaca, na região de Puno, no sudeste do Peru.
O aeroporto disse que suspendeu as operações diante de “atos de violência” e “falta de segurança” que colocam em risco funcionários e passageiros.
O Ministério da Saúde do Peru condenou um ataque a uma ambulância no centro Saude Melgar em Puno. Ele disse que o veículo, que transportava três pessoas feridas, foi deixado fora de serviço depois de ser atacado por manifestantes.
Enquanto isso, a Associação Nacional de Jornalistas do Peru (ANP) condenou um ataque a um fotógrafo da agência de notícias EFE, que cobria protestos perto do aeroporto. A ANP twittou que ela foi “atacada pela polícia no aeroporto de Juliaca”.

Do que se tratam os protestos?
Os manifestantes exigem a renúncia da presidente Dina Boluarte, que assumiu o poder após o impeachment do ex-presidente Pedro Castillo. O ex-presidente está atualmente em prisão preventiva.
Os manifestantes também exigem a libertação de Castillo. Castillo tentou antecipar um voto de desconfiança em dezembro, dissolvendo o Congresso, após o que o corpo legislativo o destituiu do cargo. Ele foi preso sob a acusação de orquestrar uma tentativa de golpe.
Em dezembro, vários aeroportos do Peru foram forçados a suspender as operações após protestos.
sdi/kb (dpa, EFE, Reuters)
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