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O assassinato a sangue frio de Santiago Contoricón e a falta de proteção de lideranças indígenas no Peru

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Santiago Contoricón numa imagem por si partilhada nas suas redes sociais.

No último sábado, na calada da noite, cinco tiros mataram Santiago Contoricón Antúnez, líder ashaninka de 58 anos. O assassino o matou na presença de sua esposa e filhos, em sua casa, localizada na comunidade de Puerto Ocopa, na província de Satipo, Junín, na selva central peruana. Contoricón era uma autoridade na área: foi prefeito do distrito de Río Tambo (2003-2006), vereador no Município Provincial de Satipo (2007-2010) e vereador regional de Junín (2015-2018). Mas, acima de tudo, era alguém empenhado em defender o seu povo da expansão do narcotráfico. No passado, ele fez parte da resistência contra o Sendero Luminoso, organização que instalou o terror no Peru, nas últimas décadas do século XX.

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