Tecnologia Militar

Coreia do Sul iniciará produção de sistema de arma laser

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A Coreia do Sul está pronta para iniciar a produção de um sistema de armas laser de última geração, projetado para neutralizar drones inimigos.

A Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) anunciou o início da produção na quinta-feira, após um contrato recente com a Hanwha Aerospace avaliado em aproximadamente 100 bilhões de wons (US$ 72,5 milhões).

A arma laser, destinada a ser implantada ainda este ano, permitirá que a Coreia do Sul se torne o primeiro país a operacionalizar tal tecnologia dentro de suas forças armadas. Este sistema mira e desabilita pequenos veículos aéreos não tripulados (UAVs) e multicopters emitindo um feixe de laser gerado por fibra óptica.

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O sistema laser pode disparar continuamente enquanto for abastecido com eletricidade. Cada disparo, que dura entre 10 a 20 segundos, eleva a temperatura da área alvo para mais de 700 graus Celsius, incapacitando efetivamente componentes críticos como motores e baterias. O porta-voz da DAPA, Jo Yong-jin, destacou a relação custo-benefício do sistema, afirmando: “O custo por disparo é extremamente barato em comparação com outras armas guiadas. Respostas a ativos e armas de ataque de baixo custo, como pequenos drones, poderão ocorrer de forma muito eficaz e eficiente.”

Jo se absteve de revelar detalhes específicos sobre o alcance e a potência da arma, citando preocupações com a segurança operacional. No entanto, ele observou que o laser é invisível a olho nu e opera silenciosamente, aumentando suas vantagens táticas.

A Coreia do Sul iniciou o desenvolvimento deste sistema de armas a laser em 2019, investindo um total de 87,1 bilhões de wons no projeto. Em abril do ano passado, o sistema foi considerado pronto para combate após uma série de testes bem-sucedidos de fogo real. Com a fase de produção em andamento, espera-se que o sistema seja implantado até o final deste ano.

A implantação desta arma laser ocorre na esteira do aumento das ameaças de drones, principalmente após a incursão de cinco drones norte-coreanos na fronteira intercoreana em dezembro de 2022. A capacidade de combater tais ameaças é vista como um componente crítico da estratégia de defesa nacional da Coreia do Sul.

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