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Ele Catargate Tem vindo a trazer as cores das instituições europeias desde que, em dezembro, a polícia belga desvendou um esquema de corrupção alegadamente lançado pelo Qatar (e com suspeitas sobre outros Estados como Marrocos) que desde então teve vários eurodeputados e ex-parlamentares detidos à espera para julgamento. O rubor chegou agora à Comissão Europeia, que se gabava dos mais rígidos padrões de transparência em Bruxelas. O Provedor de Justiça Europeu pediu ao Executivo da UE explicações sobre as deslocações a Doha pagas pelo Qatar ao director-geral do seu departamento de transportes. Além disso, como reconheceu na segunda-feira um porta-voz da Comissão, este alto funcionário, o mais graduado da sua equipa, autorizou-se a si próprio estas deslocações depois de verificar, sem qualquer avaliação externa, que não tinha conflito de interesses apesar de a sua equipa ser, ao mesmo tempo, negociando um acordo de aviação com o governo do Catar.
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