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Afegãos no aeroporto de Guarulhos testam positivo para covid-19

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Dois migrantes afegãos, uma mulher de 64 anos e um homem de 21, foram diagnosticados com covid-19 no Pronto-Socorro de Cumbika (UPA) no último domingo (4) e notificados à Prefeitura de Guarulhos (SP). Os refugiados estão acampados no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e aguardam disponibilidade em abrigos em São Paulo.

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, os dois afegãos permanecem isolados na UPA Cumbica até que uma retaguarda seja autorizada. Como o aeroporto internacional é licenciado federalmente, a responsabilidade pela fiscalização é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Este órgão, assim como o Ministério da Saúde e o Ministério da Cidadania, já estão em funcionamento”, informou a prefeitura em nota.

A Secretaria de Saúde de Guarulhos realiza semanalmente atividades de saúde para refugiados deslocados no aeroporto, incluindo vacinação, consultas médicas e outras, além de orientações gerais de saúde, de acordo com a prefeitura. “Atualmente, 72 afegãos estão esperando para serem recebidos. Eles já receberam máscaras e instruções de saúde”, acrescentou o memorando.

Amvisa

Segundo a Anvisa, a situação dos refugiados afegãos acampados no aeroporto de Guarulhos era de conhecimento das autoridades e “tem sido acompanhada desde que o primeiro grupo começou a aguardar naquele espaço público o encaminhamento para o destino. pessoas nestas circunstâncias”, disse a agência em um comunicado.

Com base nas observações do crescimento do grupo e do tempo de permanência, a Anvisa notificou formalmente o Ministério da Saúde sobre os riscos à saúde dessas situações em 11 de outubro de 2022, segundo informações da agência. Com a Comissão Nacional de Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça sobre as condições dos abrigos de campistas.

A Agência informou ainda que, de acordo com a Lei 9.782/99, a Anvisa está realizando atividades de vigilância epidemiológica sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde.

“O Ministério da Saúde respondeu a uma comunicação oficial da agência afirmando o papel da Divisão de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Ministério da Saúde do Estado de São Paulo como a agência fornecedora de vacinas”, disse caso suspeito. Coleta de amostras e apoio para reduzir o risco de transmissão de doenças infecciosas. Diante do caso positivo de Sars-CoV-2 em refugiados identificados pelo Pronto Socorro de Cumbika neste domingo (4), a Amvisa já comunicou CVE/SP e reforçou as instruções de uso de máscaras para disponibilizar máscaras para todo o grupo de refugiados e é aconselhado a fazer quarentena fora do aeroporto”, disse o memorando da Anvisa.

visto humanitário

O Afeganistão está em guerra desde o ano passado, quando militantes do Taleban recuperaram o controle do país. A partir de setembro de 2021, o governo brasileiro emitirá vistos para aceitação humanitária de pessoas afetadas pela situação no Afeganistão.

Após a emissão do visto humanitário, o beneficiário poderá entrar no Brasil por até 180 dias. A maioria dos voos internacionais chega ao Brasil via Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Os afegãos que chegam ao Brasil sem suprimentos são encaminhados para centros de acolhimento. No entanto, essas vagas não foram suficientes e os afegãos começaram a lotar o aeroporto em agosto deste ano.

O Coletivo Frente Afgã prestou atendimento inicial aos refugiados afegãos que chegavam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A voluntária Laura Carneiro Antonio, que trabalha diretamente com os afegãos no aeroporto, disse que o grupo já atuou em diversas áreas, desde entrega de marmita até distribuição de colchões.

“Muitas vezes eles chegam sem nada, sem cobertores ou travesseiros. Também daremos outras assistências enquanto esperam pelo abrigo. Eles querem muito poder ir trabalhar no abrigo”, diz. explicou.

Os problemas de saúde dos refugiados são preocupantes, avaliam os voluntários. “Os dois casos confirmados de covid-19 entre os refugiados eram casos assintomáticos e foram descobertos e repassados ​​pelos serviços de saúde que vieram realizar esse atendimento para eles. [à UPA] para perguntas aleatórias. No momento, estamos testando todos para garantir que não haja risco de outros casos assintomáticos ocorrerem aqui no aeroporto e que não evoluam para um surto. ”

Outro desafio, lamentou Laura, é encontrar lugares para tomar banho e transporte para os refugiados. “Temos muita dificuldade para encontrar locais para eles tomarem banho. É um meio de transporte que os leva para

Além desse grupo, outras agências estão prestando assistência aos refugiados, acrescentou o voluntário. “A Caritas, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e o Posto Humanizado são responsáveis ​​por alguns dos abrigos e seus documentos”, disse Laura.

Segundo os voluntários, a ajuda tem sido ininterrupta. “Tínhamos uma média de 300 pessoas, mas caiu significativamente à medida que mais pessoas foram acolhidas nos abrigos da Caritas e do ACNUR. Nunca vamos virar as costas, um dia podem vir 50 pessoas, mas em poucos minutos podem chegar 50 pessoas em na mesma noite, então estamos lá para ajudá-los dia e noite. Estou aqui para fazer isso.”

Enquanto a reportagem fotográfica de distribuidor brasil Quando eu estava no aeroporto, desembarcaram 15 refugiados afegãos, sete deles crianças.

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