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Nota de Enrique D. Fernández publicada originalmente em El Planteo. Mais artigos de El Planteo em Strong The One em espanhol.
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Leroy Rotman Acevedo não sabe quedarse quieto. Além de músico, produtor e sonidista, é todo um performer. Se você puder ver o cenário com seus pais, Sergio Rotman e Midnerely Acevedo (mais conhecido por todos como Mimi Maura), ou ao lado de Cabezas Parlantes, sua banda tributo aos Talking Heads.
Claro que semejante paixão se remete a suas origens. O jovem Leroy se criou entre discotecas, capturas e giras, como se seu futuro estudo estivesse predestinado a entregar por completo a música.
Sua vocação para o som era inevitável e, com pais semejantes garantindo uma paternidade melómana, nada deveria ser surpreendente.
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Fan confeso de The Clash, nos diz que você perdeu a conta da quantidade de vezes que ouviu o disco Rocha de Combate. “Em casa sonaba de tudo. Desde rock progressivo até reggae. Ya de grande decidiu elegir o rama da produção musical. Hoje produzo mais do que toco. Eu gosto muito do áudio”.
Influência baixa
Na hora de falar sobre influências, sua relação com a maconha eleva naturalmente. A propósito, confesso que “El cannabis me salvou a vida”.
O motivo? Leroy nos remonta a quando tinha 18 anos e se encontrou passando por uma série de vícios que não eram de seu agrado.
“Durante as noites, eu passei a frente do computador e tomei bastante álcool. Al outro dia me acordou sentindo-me pésimo. Mas quando descobri a cannabis, eu fui sacado por completo nesse lugar. El porro e la música fizeram minhas melhores escolhas”.

Asimismo, garanto que a partir desse momento começou a questionar suas inquietações e se entregó por completo à cultura da cannabis. Desde então, sempre recorre a suas plantas como fuga recreativa entre os ensaios e as sessões de captura. Claro que as propriedades medicinais da planta são outra preocupação.
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“El REPROCANN é o futuro. Escute histórias de pessoas com Parkinson, com problemas de ansiedade severa, que não podem dormir. Com o óleo canábico, comece a encontrar uma medicina natural que o sirva. Qualquer pessoa que hoje em dia está contra a cannabis é alguém que não gosta muito da humanidade”.
Mamãe e papai sabem
A dúvida sobre a relação entre seus pais e o crime era inevitável. Eles, por exemplo, são definidos como “experimentados no tema”.
“Por que eles me disseram que eu era bastante anti-maconha. Se escapou a fumar um porco e me quejaba del olor. Eles disseram que não tinham que usar drogas. E meu velho me diz, ‘bueno, vamos a ver quando tengas 18 anos a ver o que opinas’. Al final tenía razão”.
Sobre o tema em questão, o mismísimo Rotman opina: “Pessoalmente, penso que a cannabis é uma planta que o ser humano não deveria ter com nenhum aspecto regente. Lo mismo legalizar o no algo que no le compete”.
A maconha foi transformada em um aliado rotineiro de Leroy. Especialmente durante os meses de encierro aos que foram condenados devido à pandemia. Esse tempo que passou junto com seus padres e a música dio como resultado Causalidadessua estreia como solista.
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Mimi Maura guarda boas lembranças desse período: “Ele havia estudado sonido, então tinha armado um miniestúdio em casa e a música era o que nos sostuvo. Bailando, cantando e ouvindo as canções que Leroy fazia todos os dias. Estuvo com ideias distintas que iba puxando e armando canções. Isso nos ajuda a aliviar o encierro”.
Como viene la mano
Leroy Rotman foi criado em Porto Rico, de onde Mimi é originária. Tendo passado bem parte de sua juventude, o músico conta como é a situação da cannabis na sociedade.
“Na Porta Rico, a cultura absorveu rapidamente o uso de cannabis. Todos fumam e são totalmente legais. Tenés dispensarios y abuelas que comen los ositos de CBD”.
“Na Argentina, a lei te impulsa para que vocês possam ter sua própria planta. Isso me parece bom. Se está levando bem os direitos aqui”.
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E segue: “Todavía vêo que cada tanto agarran a pibes teniendo REPROCANN. Isso é algo que com o tempo e mais informações vão melhorar. Estamos transitando. Argentina continua sendo o país mais avançado culturalmente em relação à cannabis dos que conhecem”.
–Estamos transitando um ano de eleições, como você vê o panorama nesse sentido?
–Hay que ver a quién tenemos ahí arriba. Alguien que se ponga de nosso lado e nos proteja. Porque assim como nós dan este direito, no futuro também nós podemos sacar. Como tantas outras leis que no último tempo foram verdes e populares, há que registrar que tudo é uma decisão política.
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